Festas foram presididas, uma vez mais, pelo Bispo de Angra
Terminam, hoje, em Santa Maria as festas de 15 de Agosto, a decorrer desde o passado dia 12,com um programa religioso centrado em Nossa Senhora da Assunção, que é para além do centro desta festa religiosa de verão, a padroeira da ilha, caso único nos Açores.
Ontem, dia da Padroeira, celebraram-se a Eucaristia e Procissão solenes, ambas presididas pelo Bispo de Angra que, na homilia, voltou a insistir na necessidade de aproveitar o Ano Santo da Misericórdia, que começa no final deste ano, como “uma oportunidade de desencadear um processo que leve a Igreja e as comunidades cristãs ao encontro das periferias, procurando ser sinal da misericórdia do Senhor”.
Lembrando as palavras do Papa Francisco quer na Bula de Criação do Jubileu da Misericórdia quer na Exortação Apostólica- A Alegria do Evangelho, D. António de Sousa Braga sublinhou a necessidade de “alterar o estilo da evangelização…há um sinal que nunca nos pode faltar: a opção por aqueles que a sociedade descarta e lança fora”.
Referindo-se à Solenidade da Assunção de Maria aos Céus, que ontem a igreja católica assinalou de forma muito particular nos Açores, em todas as ilhas do arquipélago, o prelado diocesano disse que “Maria como Arca da Nova Aliança como Mãe da Igreja, nada mais tem a dar-nos que o seu filho, o único Salvador”.
“O Ano da Misericórdia deve levar-nos, precisamente à Misericórdia do senhor e a pô-la em prática” disse ainda D. António de Sousa Braga lembrando que “é por isso que o Santo Padre nos apresenta como lema Sede misericordiosos como o Pai”.
O Bispo de Angra, referiu, ainda, que este Ano Santo da Misericórdia terá uma “expressão especial” com a passagem da imagem peregrina de Nª Sª de Fátima por todas as ilhas, iniciando essa peregrinação na próxima Quaresma, pela ilha de Santa Maria.
Exortou os cristãos dos Açores a aproveitarem essa oportunidade para exercerem as Obras de Misericórdia, corporais e espirituais, “que todos aprendemos na Catequese, compadecendo-se (padecendo com) aqueles que sofrem , como Jesus que se fez um de nós para que tenhamos vida e a tenhamos em abundância”, concluiu.
À Tarde houve a procissão solene que percorreu as principais artérias de Vila do Porto e à noite, como aliás durante todos os dias da festa, cumpriu-se mais um dia de concertos e animação diversa, de natureza cultural e recreativa, incluindo durante provas desportivas, e as tradicionais “barraquinhas” destacando-se uma vez mais o “restaurante” improvisado a cargo da Igreja de Santa Maria , envolvendo a colaboração do Movimento dos Cursilhos de Cristandade, Grupo de jovens Shalom, e dos cristãos marienses em geral que contribuíram com géneros alimentícios e comidas caseiras que foram colocadas à venda. A receita reverterá a favor das obras do Centro Pastoral da Ilha.
(Com a colaboração de Ana Loura)