Igreja celebra solenidade de São José

Paróquias açorianas pontuam a data com celebrações eucarísticas. Igreja da Conceição, na Ribeira Grande, recebe concerto pela Filarmónica Voz do Progresso.

A Igreja Católica assinala hoje a solenidade litúrgica de São José, desde cedo apresentado símbolo e exemplo de pai e de trabalhador, estando por isso associado à celebração do ‘Dia do Pai’.

 

Em todo o arquipélago dos Açores, a maioria das paróquias assinala o dia com uma celebração eucarística. Na Ribeira Grande, a Filarmónica Voz do progresso, que está a assinalar os 140 anos de existência, vai realizar um concerto na Igreja da Conceição, a partir das 20h30.

 

Na Diocese de Angra existem cinco Igrejas em que São José é o principal oráculo: a Igreja de São José (Ponta Delgada), a igreja paroquial da Salga (nordeste), a Igreja da Ribeira Chã (Lagoa), a Igreja de Santa Luzia (Praia da Vitória) e a Igreja paroquial da Fajã  (Flores).

Os factos relativos à vida de São José são contados nos Evangelhos, sobretudo nos textos de Mateus e Lucas, que o citam pela última vez no episódio da perda e encontro de Jesus no Templo.

 

A morte de São José não é relatada, embora se conclua, pelos Evangelhos, que ocorreu antes do início da vida pública de Jesus.

 

Acredita-se que o culto a São José teve início entre as comunidades cristãs do Egito; no Ocidente, os servitas, membros de uma ordem mendicante do século XIV, começaram a festejar o dia 19 de março como data da morte do santo.

 

Essa devoção logo teve defensores, entre os quais o Papa Sisto IV e a mística espanhola Santa Teresa de Jesus.

 

Declarado patrono da Igreja universal em 1870, pelo Papa Pio IX, teve instituída em 1955, por Pio XII, a festa em que é homenageado como São José Operário, a 1 de maio.

 

João XIII colocou o Concílio Vaticano II (1962-1965) sob a proteção de São José, como padroeiro do encontro eclesial, e escreveu a carta apostólica ‘Le Voci’, na qual passa em revista as intervenções de vários Papas dos séculos XIX e XX sobre este santo, “augusto chefe da família de Nazaré e protetor da santa Igreja”.

 

João Paulo II dedicou-lhe  uma exortação apostólica, a “Redemptoris Custos” (O protetor do redentor), onde escreve que o santo “é um exemplo de laboriosidade e honestidade no trabalho quotidiano”

 

Bento XVI abordou esta figura por diversas vezes, com destaque para o dia 19 de março de 2006, numa catequese dominical, em que sublinhou a fé de São José “no Deus que guia os acontecimentos da história segundo o seu misterioso desígnio salvífico”.

 

“O exemplo de São José é para todos nós um forte convite a desempenhar com fidelidade, simplicidade e humildade a tarefa que a Providência nos destinou. Penso antes de tudo, nos pais e nas mães de família, e rezo para que saibam sempre apreciar a beleza de uma vida simples e laboriosa”, disse Bento XVI.

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