Igreja Católica convida a celebrar o Dia Mundial do Doente «com criatividade»

Monsenhor Vitor Feytor Pinto espera que a 11 de fevereiro nenhum enfermo ou acamado «fique sozinho».

A Igreja Católica vai assinalar a 11 de fevereiro o 22.º Dia Mundial do Doente, este ano subordinado ao tema ‘Fé e Caridade: Nós também devemos dar a nossa vida pelos irmãos’, proposto pelo Papa Francisco.

 

 

Numa nota enviada à Agência ECCLESIA, monsenhor Vitor Feytor Pinto, coordenador da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde (CNPS) entre 1985 e 2013, destaca a importância do dia enquanto “expressão da forma atenta e dedicada como os cristãos olham para os doentes, os mais carenciados”.

 

“Nenhum deles pode ficar sozinho neste Dia Mundial”, realça o sacerdote, que desafia as comunidades cristãs a celebrarem a data “com criatividade”, através das mais diversas iniciativas.

 

Na Diocese de Angra, o dia do doente é assinalado no quinto domingo da Quaresma, através de uma celebração comunitária com a santa unção aos doentes, disse ao Portal da Diocese o Pe Paulo Borges, responsável diocesano pelo apoio à Pastoral da Saúde.

 

Entre as propostas que o CNPS sugere para este ano estão por exemplo “a organização de visitas de voluntários e animadores sociais a todos quantos estão em casa, doentes ou idosos; a celebração, pessoal ou comunitária, do sacramento dos doentes”; e a promoção de “encontros de reflexão com os profissionais de saúde, assistentes espirituais e voluntários, sobre temas de espiritualidade, ética ou humanização”.

 

“É importante também envolver os doentes na Pastoral da Saúde”, salienta o padre Vitor Feytor Pinto, confiante de que todos podem “tornar-se agentes pastorais, fazendo oração para que a atividade pastoral alcance de Deus as graças para o aprofundamento da fé e da caridade”.

 

A mensagem do Papa recorda que “o teste da verdadeira fé em Cristo está no dom de espalhar o amor ao próximo, especialmente para com aqueles que sofrem, para com aqueles que são marginalizados”.

 

“Quem conhece os Evangelhos sabe que o amor – e o amor levado às últimas consequências – está no centro da proposta de Cristo”, aponta o monsenhor, referindo ainda que os cristãos são chamados a “ter um coração universal”, capaz de levar “a vida”, a força da fé, a todas as pessoas.

 

“A vida dá-se nos pequenos gestos de caridade para com os doentes, quando estão em sofrimento. Dá-se a vida através de um sorriso, de uma palavra, de um gesto de ternura, de um tempo de presença, de uma ajuda concreta. Até uma oração pode ser um gesto de amor, expressão de quem dá a vida”, conclui o sacerdote.

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