Mensagem para o Dia Mundial dos Pobres, a 13 de novembro, chama a atenção para as dificuldades sentidas pelas instituições particulares de solidariedade social
A Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana (CEPSMH) alertou hoje para as “limitações” que “dificultam o desenvolvimento e promoção da vida de muitas pessoas e famílias” afetadas por situações de pobreza.
Numa mensagem para o VI Dia Mundial dos Pobres, que se assinala em 13 de novembro, a comissão liderada pelo bispo de Santarém, José Traquina, “reconhece e valoriza o esforço das instituições sociais em situação preocupante pela viabilidade dos serviços que prestam às comunidades e agradece a todos as iniciativas tomadas para que os pobres tenham acolhimento e participação nas comunidades eclesiais”.
Aquele órgão da Conferência Episcopal Portuguesa manifesta ainda esperança de que “a caridade seja vivida por todos de forma criativa”, no sentido do combate à pobreza, “edificando um mundo mais justo e mais fraterno”.
“Instituído pelo Papa Francisco, este Dia Mundial chama a nossa atenção para as pessoas dos pobres nas suas vidas concretas, na espessura dos seus quotidianos, partilhando as suas alegrias e as suas esperanças, as suas tristezas e angústias”, refere a mensagem da CEPSMH hoje divulgada, acrescentando que o pontífice “reflete sobre as circunstâncias” que se vivem e a surpresa de, ao sair-se de uma situação de pandemia, se ver abater sobre a humanidade “o drama da guerra na Ucrânia”.
O órgão presidido pelo bispo José Traquina sublinha ainda a “necessidade da partilha com quantos nada têm, para que ninguém sofra”.
(Com Lusa)