Data está associada a cantares, a bolos e a prendas, como manda a tradição
O “Dia de Reis” é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo católico. Neste dia comemora-se a visita de um grupo de reis magos (Mt 2 1 -12), vindos do Oriente, para adorar a “Epifania do Senhor”, ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade.
A solenidade da Epifania, palavra de origem grega que significa ‘brilho’ ou ‘manifestação’, celebra-se a 6 de janeiro nos países em que é feriado civil; nos outros, como em Portugal, assinala-se no domingo entre 2 e 8 de janeiro.
Em Espanha, por exemplo, é nesta data que se trocam os presentes, sendo feriado nacional.
“Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia no tempo do rei Herodes, vieram do oriente uns magos a Jerusalém, perguntando: Onde está aquele que nasceu Rei dos Judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos adorá-lo”, lê-se no evangelho de Mateus.
Foram eles que, seguindo uma estrela, mostraram ao mundo o cumprimento da profecia de séculos, chegando ao palácio do rei Herodes, de surpresa e perguntando “pelo Messias, o recém-nascido rei dos judeus”.
A Bíblia diz que os magos chegaram à casa e viram o Menino com sua Mãe. Alí, adoraram o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a realeza de Jesus; o incenso, a sua essência divina e a mirra, a sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para as suas nações, evitando novo contato com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor.
A tradição dos primeiros séculos, seguindo a verdade da fé, evidenciou que eram três os reis magos: Melchior, Gaspar e Baltazar. Até o ano 474 os seus restos estiveram sepultados em Constantinopla, a capital cristã mais importante do Oriente, depois foram trasladados para a catedral de Milão, na Itália. Em 1164 foram transferidas para a cidade de Colônia, na Alemanha, onde foi erguida a belíssima Catedral dos Reis Magos, que os guarda até hoje.
CR/Ecclesia/Ed Paulinas