Josselino Sousa é da ilha Terceira e a sua história de sucesso passa pela Cáritas da ilha
“Por mais escura que seja a noite…amanhã é outro dia” é o título do livro que acaba de ser lançado pela Fundação Calouste Gulbenkian e que integra 11 histórias de vida selecionadas a partir de 113 projectos patrocinados pela Fundação.
Entre as histórias narradas pela jornalista Inês Rapazote e pelo fotógrafo José Carlos Carvalho está a de Josselino Sousa, um jovem terceirense beneficiário da formação no âmbito do Projecto Trad(E)- IN, desenvolvido pela Cáritas da ilha Terceira com o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian.
A história de Josselino “é simples”, refere Rui Drumond, do Centro de inclusão juvenil da Cáritas da ilha Terceira, pois é a história “infelizmente de tantos jovens a que a escola não soube ser a resposta e as dificuldades familiares e pessoais arrastou para o mundo do trabalho sem qualificações”.
“Esta é de facto uma história bonita porque acaba bem e o Josselino conseguiu depois de muitas dificuldades agarrar esta oportunidade com um percurso ascendente”, refere o responsável da Cáritas.
Josselino começou por trabalhar na construção civil, depois de abandonar a escola precocemente e chegou a frequentar formações da Cáritas mas sem sucesso.
Foi com o projeto TRAD(E)-IN Tradição e Inovação para a Empregabilidade promovido pela Cáritas da Ilha Terceira em parceria com a Fundação de Ensino Profissional da Praia da Vitória e com uma vasta unidade de facilitadores onde se incluem a Agência de Emprego, Qualificação e Trabalho de Angra do Heroísmo, Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, Direção Regional da Solidariedade Social, Escola Secundária Jerónimo e Emiliano de Andrade e a Escola Secundária Tomás de Borba, que conseguiu agarrar uma nova oportunidade e trilhar este caminho de sucesso.
“O Josselino teve oportunidade de ser uma estrela nos palcos da Fundação Calouste Gulbenkian tendo sido o grande representante de todos os jovens em intervenção pela Cáritas da Ilha Terceira e demais parceiros” refere uma nota enviada ao Sítio Igreja Açores pela organização católica.
Atualmente o jovem abandonou a construção civil e trabalha num restaurante na ilha Terceira.