Festa de Nossa Senhora dos Milagres centrada numa Igreja “Missionária e Integradora”

Reitor aposta no acolhimento com várias celebrações ao longo deste fim-de-semana

O novenário de preparação da Festa de Nossa Senhora dos Milagres, na Serreta, ilha Terceira, termina esta sexta-feira às 20h00, com a celebração da Eucaristia, com a última pregação a cargo do Reitor do Seminário Episcopal de Angra.

Este dia 9 de setembro, a Missa da meia noite, que habitualmente é animada pelos peregrinos do Movimento dos Cursilhos de Cristandade, será presidida pelo padre Pedro Lima.

Esta é, de resto, a novidade destas festas este ano: o regresso de alguns grupos e movimentos de apostolado que voltam a ser responsáveis pela animação das Eucaristias, sobretudo durante a novena. Além dos Cursilhos, estarão presentes os grupos corais e filarmónicas da Terceira; Romeiros e Romeiras da Ilha; Ordens Franciscanas e grupos da Liam; Movimento da Mensagem de Fátima; Equipas de Nossa Senhora; Catequistas da ilha Terceira; Misericórdias, Cáritas e Vicentinos e Escuteiros.

No dia 11 de setembro, dia principal da Festa, a primeira Eucaristia tem lugar às 00h30; às 3h00 haverá uma vigilia mariana e durante o dia existirão mais quatro missas: às 6h00, às 9h00, às 11h00 e às 16h00, a missa da festa que será presidida pelo cónego Hélder Fonseca Mendes. Segue-se depois a procissão solene pelas principais ruas desta freguesia da ilha Terceira.

De 9 a 11 de setembro o Santuário não encerrará.

O reitor, numa entrevista concedida ao Sítio Igreja Açores valoriza o trabalho das equipas de acolhimento que nestes dias desenvolvem um  trabalho mais atento para que os peregrinos sejam bem acolhidos no Santuário.

Nos dias 12 e 13 de setembro existirão  mais duas eucaristias: a 12, às 11h00, Missa em honra de Santa Rosa de Viterbo, presidida pelo Reitor do Santuário, padre João Pires; no dia 13 de setembro a Missa às 18h00 será em louvor de Santo António.

A festa de Nossa Senhora dos Milagres teve origem no século XVII e está ligada a vários momentos difíceis da história do arquipélago e de Portugal, com as comunidades a virarem a sua esperança para Maria.

De modo particular destaca-se o período em que Portugal se viu envolvido na guerra entre a França e a Espanha contra Inglaterra. Numa altura em que a Ilha Terceira não tinha qualquer tipo de fortificações e estava quase indefesa, a esperança das autoridades e das pessoas voltou-se para a intercessão de Nossa Senhora dos Milagres, cuja imagem estava colocada na igreja das Doze Ribeiras.

Ficou a promessa de que caso a ilha não sofresse qualquer investida inimiga, a comunidade iria promover uma festa anual em honra de Nossa Senhora, o que veio a acontecer.

A primeira celebração dedicada a Nossa Senhora dos Milagres aconteceu a 11 de setembro de 1764 mas esta devoção afirmou-se definitivamente a partir de 1842.

 

 

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