D. Daniel Henriques, bispo auxiliar de Lisboa, faleceu hoje, aos 56 anos de idade, informou o Patriarcado em comunicado enviado à diocese.
A partir das 18h00 desta sexta-feira, o corpo de D. Daniel Henrique será velado na Sé de Lisboa onde, “a seu pedido”, vai ser rezado o Terço, seguido de Ofício de Leitura, acrescenta a informação do Patriarcado de Lisboa.
A Missa exequial vai ser celebrada este sábado, às 11h00, na Sé, presidida por D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa, seguindo o corpo para a Igreja Paroquial de Santo Isidoro, onde chegará pelas 16h00, sendo sepultado no cemitério local.
Natural de Ribamar, Paróquia de Santo Isidoro e Concelho de Mafra, Daniel Batalha Henriques nasceu em 1966, foi ordenado diácono em 1989 e padre no dia 1 de julho de 1990, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa
A colaboração na Equipa Sacerdotal do Seminário Patriarcal de São Paulo, em Almada, foi um dos primeiros trabalhos pedidos ao padre Daniel Batalha, que integrou também o Conselho Presbiteral desde a década de 90, primeiro em representação dos padres novos, depois do setor dos seminários e vocações e atualmente do Cabido da Sé de Lisboa.
Em 1997 inicia funções como pároco na região de Loures, em 2005 foi nomeado para a paróquia de Algés e depois, em 2010, para a de Cruz Quebrada, até iniciar o trabalho em Torres Vedras, em 2016.
No Patriarcado de Lisboa, o padre Daniel Batalha foi também diretor espiritual do Seminário de Cristo Rei dos Olivais, responsável pelo Serviço de Animação Missionária e membro do Cabido da Sé Metroplitana Patriarcal de Lisboa.
Nomeado bispo auxiliar de Lisboa, com o título símbólico de ‘Acquae Tibilitane’ (antiga diocese no território da atual Argélia), a ordenação a ordenação episcopal decorreu no dia 25 de novembro de 2018, no Mosteiro dos Jerónimos.
Em nota enviada à Agência ECCLESIA, o Patriarcado de Lisboa precisa que D. Daniel Henriques faleceu às 01h05 da última madrugada, vítima de doença.
“Partiu em paz, como em paz viveu toda a sua doença e sobretudo estas últimas semanas de hospitalização. Sempre a lembrar-se daqueles que generosamente servia e a oferecer-se por eles. Especialmente pela Diocese e pela Jornada Mundial da Juventude que preparamos, dando à sua partida um sentido salvador para todos, unido à Páscoa de Cristo”, escreve D. Manuel Clemente, na sua mensagem à diocese.
“À sua família deixo a gratidão pelo grande Bispo que nos ofereceu. À Diocese e aos seus muitos amigos, a certeza de que continua connosco em Deus”, acrescenta o cardeal-patriarca.
(Com Ecclesia)