Este domingo além da missa e da procissão haverá o tradicional caldo de peixe
É já uma tradição: no penúltimo fim-de-semana de junho a Fajã de São João, na ilha de São Jorge, recebe centenas de pessoas para honrar o Santo Popular. Além do habitual arraial e do caldo de peixe, servido no final da procissão de domingo, a festa começou com um tríduo e ontem, Dia do Sagrado Coração de Jesus, houve uma procissão organizada com a ajuda das Irmãs Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus, que residem no Topo.
“Este ano, felizmente, já regressou tudo á normalidade” disse ao Igreja Açores o padre Dinis Silveira.
“Depois da pandemia e já com a presença de muitos emigrantes a festa ganha outro brilho” refere o sacerdote que salienta que o verão em São Jorge “é assim: todos os fins de semana há festa”.
A Fajã de São João é a maior da Costa Sul da Ilha de S.Jorge, sendo uma das que é habitada com permanência desde o ano de 1550 (data em que aparecem as referencias de moradores). É conhecida pelas numerosas e expressivas cascatas que correm pela encosta e pela vegetação variada.
A pequena Ermida de São João foi construída por volta de 1550, com o objectivo de cumprir o desejo que o padre Diogo de Matos da Silveira deixou escrito no seu testamento.