A escola ministrará formação litúrgica e coro e dará formação musical a diretores de coro, organistas e salmistas
A Escola Diocesana de Música Sacra começou a sua atividade este sábado na Ermida de Nossa Senhora das Mercês, nos Bairros Novos, um lugar de culto pertencente à Paróquia de São Sebastião (Ponta Delgada), informa uma nota enviada ao Sítio Igreja Açores.
A iniciativa projetada no inicio deste ano pelo Serviço Diocesano de Liturgia, começou com um momento de acolhimento, onde foram explicados todos os detalhes sobre o funcionamento da Escola e se deu a conhecer o corpo docente, as atividades formativas, a agenda, os horários e os objetivos a que a Escola se propõe.
“As aulas ocorrerão aos sábados de manhã, entre as 9h30 e as 13h00, com uma periodicidade quinzenal, num regime alternado entre Tronco Comum e Formação Específica” adianta a nota enviada ao Sítio Igreja Açores.
“Num dos sábados ocorrerá o Tronco Comum – Formação Litúrgica e Coro – onde todos os inscritos devem participar em conjunto, e, quinze dias depois, a Formação Específica – Formação Musical e Formação para Diretores de Coro, Organistas e Salmistas – onde os alunos se dividirão e participarão consoante a área formativa de interesse” prossegue a nota.
Esta escola, que envolve presencialmente pessoas de São Miguel, dirige-se a todos os que intervêm no canto litúrgico: coralistas, diretores, organistas, salmistas, referiu na altura ao Igreja Açores o padre Marco Luciano Carvalho, diretor do Serviço Diocesano de Liturgia e da Comissão de Música Sacra.
Entre os formadores estão Odilardo Rodrigues, Tomás Ferreira, padre Marco Luciano Carvalho
Ana Paula Andrade, Raquel Machado, padre Marco Sérgio Tavares, padre Eurico Caetano e José António Garcia.
“Queremos que todos os que desejem fazer uma experiência no campo da Música Sacra em toda a diocese possam participar e sabemos que há muita gente interessada” referia ainda o sacerdote.
“Não será mais uma estrutura” garante e “muito menos uma escola só de São Miguel. Naturalmente que as pessoas que aqui residem podem participar nas sessões formativas presencialmente, mas as outras ilhas e ouvidorias também poderão ter núcleos para desenvolver esta missão ligando-se à escola mãe” salientava o sacerdote.
“A formação permanente e contínua é essencial e apesar de muitos organistas e coralistas terem formação de conservatório precisamos de organistas não para fazer concertos, mas com formação litúrgica, que tenham capacidade para acompanhar o canto nas celebrações, nas diferentes paróquias”.