Ermida de Nossa Senhora da Alegria reabre em São Mateus do Pico

Obras de restauro demoraram quatro anos.

A ermida de Nossa Senhora da Alegria, no lugar das Relvas, em São Mateus da ilha do Pico, reabriu ao culto este fim de semana depois de cerca de quatro anos de obras de restauro, apurou o Portal da Diocese numa nota informativa da paróquia da Matriz de São Mateus, esta segunda feira.

Este pequeno templo encerrado em 2010 devido ao mau estado da sua cobertura que ameaçava ruir, foi alvo de “profundas obras de conservação e restauro”, que constaram de um novo teto, janelas, portas, instalação elétrica, restauro do sino, pintura, arranjo exterior envolvente e ampliação do coreto anexo ao templo.

As obras orientadas pelo Conselho de Assuntos Económicos da Paróquia de São Mateus foram executadas com o apoio da Delegação da Ilha do Pico da Secretaria Regional de Transportes e Turismo, da Câmara Municipal da Madalena e da Junta de Freguesia de São Mateus.

No sábado, 3 de Maio, a veneranda imagem de Nossa Senhora da Alegria, recolhida desde 2010 na Igreja Matriz de São Mateus e Santuário do Senhor Bom Jesus, regressou à sua ermida em cortejo automóvel até ao cimo do Ramal das Relvas e daí até ao templo em solene procissão de velas.

No domingo, 4 de Maio, pelas 16 horas foi celebrada a Eucaristia Solene, presidida pelo Pároco e Ouvidor da Ilha, Pe. Marco Martinho, animada pela capela da Matriz-Santuário, com a presença de imensos fiéis da localidade e de outras localidades da paróquia e da ilha.

Seguiu-se a procissão e o arraial com a filarmónica Lira de São Mateus, durante o qual foram arrematadas as oblatas trazidas à Senhora.

Erguida em 1970 por iniciativa do Pároco Pe. António Filipe Madruga, com o empenho e trabalho gratuito do povo daquela localidade, o projeto desta ermida, de linhas simples e harmoniosas, foi da autoria do Pe. Coelho de Sousa.

É de salientar, ainda, que 44 anos depois da sua inauguração, estavam presentes os dois elementos ainda vivos da comissão de construção desta ermida e o andor foi transportado por dois sexagenários que a 26 de dezembro de 1970 o fizeram na primeira festa e procissão, no dia da bênção e inauguração deste harmonioso templo.

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