Bênção do altar e do ambão será feita durante a Eucaristia, que será celebrada às 20h00. A festa é presidida pelo Vigário Geral, cónego Hélder Fonseca Mendes
A ermida de Nossa Senhora da Ajuda, um dos dois lugares de culto da paróquia da Vila Nova, na ouvidoria da Praia da Vitória, ilha Terceira, vai reabrir ao culto na próxima sexta-feira, 24 de julho, pelas 20h00, com uma Missa que será presidida pelo Vigário Geral da Diocese, após sete meses de obras.
A Ermida, que do ponto de vista comunitário está muito ligada à devoção dos pescadores deste lugar a Nossa Senhora da Ajuda, data de 1527. O templo foi mandado construir por um dos primeiros povoadores da ilha, Heitor Alvares Homem, falecido em 1528 e irmão de Álvaro Martins Homem, segundo Capitão do donatário da Praia. Este templo foi oferecido à paróquia em 1884, passando deste então a fazer parte da diocese de Angra. O sismo de 80, na ilha Terceira, arrasou por completo o edifício que haveria de ser reconstruído em 83, altura do lançamento da primeira pedra. A dedicação da Ermida depois da reconstrução foi feita no dia 29 de junho de 1985, dia de São Pedro. Aliás, manda a tradição que a festa deste lugar aconteça sempre no domingo mais próximo do dia de São Pedro. Este ano não foi possível por causa da pandemia, e a festa foi adiada.
A obra de restauro da Ermida durou sete meses, entre janeiro e julho, tempo em que esteve fechada ao culto. A recuperação do tecto, pavimento e todo o interior, foi feita com a ajuda da comunidade- residente e emigrantes na diáspora-, com um apoio da Câmara Municipal da Praia da Vitória e Junta de Freguesia da Vila Nova.
O pároco, padre Emanuel Valadão Vaz, em declarações ao Igreja Açores sublinha o seu “profundo agradecimento a todas as pessoas que, com grande generosidade e sentido de partilha, dispuseram dos seus dons e dos seus bens, colocando os ao serviço do bem comum da comunidade de Vila Nova, para as obras de requalificação da Ermida de Nossa Senhora da Ajuda”.
“As dádivas derivadas de iniciativas comunitárias de instituições da freguesia de entidades civis de entregas pessoais foram um estímulo muito forte para nunca deixarmos de acreditar”, refere.
“As palavras são sempre poucas para agradecer a cada um e a todos os que dispuseram do seu tempo, da sua família por tanto que foram capazes de oferecer à comunidade de Vila Nova”.
A celebração da próxima sexta-feira decorrerá no respeito pelas regras de segurança impostas pela contingência da Covid-19.