O Papa Francisco chegou ao Panamá esta quarta-feira numa receção “cheia de emoções” nas ruas da cidade e com um pedido de uma participante na Jornada Mundial da Juventude para que se pronuncie sobe a situação na Venezuela.
“As mudanças estão a começar a ocorrer, mas precisamos de muita força e oração. Espero um pronunciamento do Papa em relação a isso”, afirmou Ana Castelhano.
“A situação está muito difícil e desde o dia de hoje está a surgir uma mudança”, lembrou Ana Castelhano a propósito da situação de um país denunciada por vários participantes na Jornada Mundial da Juventude.
O Papa Francisco fez o percurso entre o aeroporto aeroporto internacional de Tocumen, no Panamá, e a Nunciatura Apostólica, onde vai pernoitar durante a sua estada, em veículo fechado e papamóvel aberto, saudando milhares de pessoas que o esperaram nas ruas da cidade do Panamá.
Iarmed, panamiana que participa na JMJ, afirmou a grande emoção para “finalmente” ver um Papal que “quer estar próximo”.
“O Papa Francisco é um sinonimo de humildade, de romper todos os esquemas e entregar-se ao povo, tal como ele é, rompendo todos os protocolos porque quer está próximo de cada um de nós”, afirmou.
O Papa Francisco chegou esta quarta-feira pelas 16h16 (21h16 em Lisboa) ao Panamá, destino da sua 26ª viagem internacional, na qual vai participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorre entre os dias 22 e 27 de janeiro e tem por tema «Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua Palavra».
O primeiro contacto do pontífice com os participantes na 34ª JMJ vai decorrer na cerimónia de boas-vindas marcada para quinta-feira, pelas 17h30 locais, no Campo Santa Maria la Antígua.
Segundo o Departamento de Comunicação da JMJ, estão inscritos mais de 100 mil peregrinos de 156 países no encontro de jovens do Panamá, 300 dos quais de Portugal.
(Com Ecclesia)