Duas paróquias dos Açores celebram hoje o seu padroeiro Santo Amaro

Segundo o diretório litúrgico, a festa em honra de Santo Amaro, abade, só é memória obrigatória em Portugal nas dioceses de Angra e Viana do Castelo e na Arquidiocese de Braga e no Brasil.

As paróquias açorianas de Santo Amaro no Pico e em São Jorge celebram hoje o dia do seu padroeiro, Santo Amaro, cuja memória só em Portugal nas dioceses de Angra e Viana do Castelo e na Arquidiocese de Braga e no Brasil.

Na ilha Terceira, na freguesia da Ribeirinha há uma igreja de S. Amaro , na Paróquia de S. Pedro da Ribeirinha, em que hoje se faz a festa em honra do Padroeiro S. Amaro, com oferendas várias, particularmente bonecos de ALFENIM, um doce de açucar, vinagre e água, típico da ilha Terceira.

 

No livro litúrgico que contém o elenco dos santos e beatos honrados pela igreja católica romana o nome de Santo Amaro aparece referenciado sete vezes, mas apenas um deles é assinalado a 15 de janeiro, sem contudo fazer referência à sua biografia.

 

A que existe disponível, mas que não é oficial, fala de um santo festejado a 15 de Janeiro, Santo Amaro – também chamado de Mauro – que nasceu em Roma no século VI, de origem patrícia, filho do senador romano Eutichio.

 

Com apenas doze anos de idade sai de Roma para o Monte Cassino, trazido pelos pais que, o entregam aos cuidados de São Bento, fundador da Ordem Beneditina, para que ali termine a sua formação.

 

Verificando-lhe elevadas qualidades, corresponde de tal modo às expectativas do seu mestre, que se torna o seu homem de confiança e em pouco espaço de tempo, vai sendo encarado pelos outros religiosos como um exemplo a seguir.

 

As suas principais virtudes eram ser casto, humilde, caridoso e obediente à Regra da Ordem beneditina. Ainda em vida, Amaro teve fama de santidade. Faleceu em 584.

 

É invocado na cura de certas doenças como a gripe, o reumatismo, a  rouquidão, a  dor de cabeça e a  paralisia. É padroeiro dos transportadores.

 

A sua imagem representa-o com algumas variantes: habitualmente vestido com hábito e capuz tendo um livro na mão (o livro da Regra de São Bento ou, se quisermos, os Estatutos da Ordem) e uma pequena balança (para pesar a comida dos religiosos).

 

Noutras imagens é representado com báculo abacial, semelhante ao que os Bispos e o Papa ainda hoje usam quando estão a presidir a algum ato religioso.

 

Ainda, por vezes, é representado com uma muleta que alude ao seu patrocínio em favor dos que sofrem de males dos ossos ou de gota.

 

No seu escudo encontramos gravadas umas flores de liz que recordam que foi ele que introduziu a Ordem beneditina em França.

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