Diocese de Angra vai ter “Escolas de Formação Cristã de Ouvidoria”

Projeto concretiza territorialmente a aposta na formação

A Vigararia Episcopal para a Formação e o Instituto Católico de Cultura, em parceria com os serviços diocesanos e com cada uma das 16 ouvidorias existentes na diocese, vão desenvolver as “Escolas de Formação Cristã da Ouvidoria”.

Esta é uma das decisões do Conselho Presbiteral que, no seu comunicado final, refere que para a “formação básica do Povo de Deus”, os conselheiros “sentem-se corresponsabilizados com o Vigário da Formação que, com a sua equipa já formada, deverá coordenar uma formação sistemática e planificada com os Serviços Diocesanos, com as Vigararias Territoriais, com o Instituto Católico de Cultura, a qual se estenderá ao âmbito de Ouvidoria, através da implementação da Escola de Formação Cristã da Ouvidoria”.

A questão da formação fazia parte do instrumento de trabalho prévio à 43ª assembleia plenária do Conselho Presbiteral, que nos últimos três dias esteve reunida em Angra, na Casa de Retiros de Santa Catarina.

Definir “o itinerário, as estratégias, os meios e os agentes” de formação era um dos grandes objetivos do prelado que está apostado em garantir, na lógica conciliar, uma “formação espiritual e uma sólida preparação doutrinal” a todos os leigos.

Por isso, D. João Lavrador quis ouvir o seu clero sobre “que itinerário formativo se requer para a formação do povo de Deus na nossa diocese?”, que “modelo será mais adaptado para a situação real da diocese de modo a contar com a Vigararia, a Ouvidoria e a Paróquia?” e “Como sensibilizar o povo de Deus para a formação?”.

D. João Lavrador considera que os leigos “devem receber uma formação especial  para estabelecerem  o diálogo com os outros, quer crentes quer não crentes, e comunicarem a todos a mensagem de Cristo”, sobretudo numa sociedade que hoje é “por formas de materialismo, até mesmo entre os católicos” a que convêm dar uma resposta “assente não só na doutrina católica mas no testemunho de vida evangélica contra qualquer forma de materialismo”.

O bispo de Angra quer leigos esclarecidos “nos princípios da doutrina social da Igreja” de modo a tornarem-se “aptos quer para prestarem o seu contributo ao progresso da doutrina quer para a aplicar convenientemente aos casos particulares”.

Ciente desta necessidade formativa, de leigos e também do clero, o prelado na reestruturação orgânica da diocese criou uma vigararia para a área da formação, a par de três vigararias territoriais.

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