Encontro tem lugar este sábado
O Serviço Diocesano da Pastoral da Família, na Diocese de Angra, elege como grande desafio para 2015 as questões do emprego e do desemprego que afetam as famílias em geral e as açorianas, em particular.
É, de resto, esta a mensagem que vai ser partilhada pelo responsável diocesano, Cónego José Medeiros Constância, na reunião de amanhã, em Fátima, durante o Encontro anual da Comissão Episcopal do Laicado e Família, com os secretariados diocesanos e os diferentes movimentos.
O encontro realiza-se numa altura em que as dioceses se preparam para responder às 46 questões levantadas no âmbito da preparação da Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos que acontecerá em Roma em Outubro, mas de olhos postos nas diferentes realidades que atravessam as famílias portuguesas em cada uma das dioceses em concreto.
Neste encontro, a Diocese de Angra não deixará de fazer um balanço sobre o que se passou em 2014, sendo que do ponto de vista local, a principal questão é “o que fazer concretamente com a Semana da Vida e como possibilitar um melhor e maior envolvimento das famílias” nas iniciativas durante este evento anual.
Na Diocese de Angra, depois de um trabalho de organização territorial que está a ser implementado desde o ano passado, com a criação de dois “movimentos” – Pastoral Familiar Açores 16 e Pastoral Familiar Açores 165- a equipa diocesana está agora empenhada na dinamização de uma pastoral muito centrada na “realidade concreta das famílias” que neste momento vivem “situações complicadas”, muitas delas afetadas pela falta de emprego, apurou o Sítio Igreja Açores junto de um conjunto de documentos produzidos pelo Serviço Diocesano composto por um diretor, sete casais e uma religiosa.
“A conciliação da vida e do trabalho; as questões do empego e do desemprego” merecem, assim, uma especial relevância no programa diocesano que está a ser implementado, e que terá em conta, naturalmente, iniciativas comuns ao todo nacional como sejam a dinamização da Semana da Vida, ao nível da diocese e não apenas de uma ou outra ouvidoria; a dinamização do Sítio da Pastoral Familiar e a sua presença nas redes sociais, como forma de comunicar melhor e uma “maior articulação” entre os vários responsáveis pela dinamização da pastoral familiar ao nível diocesano.