Plataforma permite criar uma base de dados, em rede, sobre a vida civil e religiosa das pessoas que integram as várias comunidades paroquiais, desde o batismo até ao casamento.
Esta plataforma já está em funcionamento nalgumas paróquias das ilhas de São Miguel, Pico e Terceira, Graciosa e Flores, tendo sido implementada pela primeira vez na paróquia da Matriz da Praia da Vitória. Concebido por técnicos das Dioceses de Beja e do Algarve, e executado com auxilio comunitário, o Projeto RIDISC contém várias potencialidades de entre as quais se destacam comunicações seguras através da Internet entre os cidadãos e a paróquia , entre a paróquia e a diocese e entre as dioceses; a criação de bases de dados com documentos diversos desde a localização de pessoas a documentos à criação de estatísticas e dados que ajudem a compreender a realidade da Igreja e a gestão de processos e serviços bem como a elaboração de catálogos e inventários dos arquivos e das bibliotecas, embora esta facilidade não esteja ainda desenvolvida.
O Projeto prevê, para além da disponibilização de alguns Serviços Internet, o desenvolvimento de 3 grandes produtos: um portal diocesano, um sistema de gestão paroquial e outro diocesano.
A arquitetura da rede tenderá para uma estrutura em estrela com um único servidor Internet e um outro de Base de Dados, a serem hospedados, no final do projeto, num Data Center de um operador de comunicações nacional.
“É uma ferramenta dos nossos dias que vem facilitar a vida dos párocos e das pessoas que trabalham nos cartórios paroquiais permitindo uma poupança de tempo e de recursos”, disse ao Portal da Diocese o responsável pela gestão desta plataforma, Pe José da Encarnação.
Esta quinta feira realiza-se a primeira sessão de formação promovida pela Ouvidoria de Ponta Delgada neste novo ano pastoral, no Centro Paroquial da Matriz. O encontro destina-se a párocos e ajudantes dos cartórios paroquiais e servirá para “um primeiro contato” com a plataforma, acrescenta ainda o José da Encarnação.
Esta base de dados já está a funcionar “com sucesso” nalgumas paróquias e insere-se na proposta deste ano pastoral de utilizar “o grande continente digital” não só como tecnologia mas como espaço de partilha.