Trabalhos já estão prontos e evocam os passos de Jesus na sua paixão.
A Catedral de Angra dispõe a partir de agora de um conjunto pictórico evocando os passos de Jesus na sua Paixão, que integra obras de vários artistas plásticos açorianos ou residentes nos Açores, numa iniciativa do Serviço Diocesano da Pastoral da Cultura.
“É um conjunto novo, que nada pretende imitar, a não ser dizer a Paixão de Cristo, conjunto saído das mãos e do lado de catorze artistas distintos, nas tendências, linguagens e processos criativos contemporâneos, para uma Catedral que se vai construindo ao longo dos séculos, e que agora tem muito gosto em acolher a marca do nosso tempo”, sublinha o Vigário Geral da Diocese de Angra, Pe Hélder Fonseca Mendes, numa nota enviada ao Portal do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.
Esta Via Sacra “faz parte da pedagogia da Igreja dar a conhecer os mistérios de Cristo, em linguagens e imagens de cada época. Trata-se de uma ação pedagógica e catequética, que, para seu melhor dizer, há de ser poética e artística” frisa ainda o Vigário Geral.
O discurso evangélico para o percurso crente e turístico é o seguinte: pela nave da esquerda para quem entra na Sé: Jesus é condenado (José Nuno da Câmara Pereira), carrega com a cruz (André Laranjinha), cai pela primeira vez (Luís Brilhante), encontra a sua mãe (Luís Pinheiro Brum), é ajudado por Simão de Cirene (Victor Almeida), a Verónica limpa o rosto de Jesus (Nina Medeiros), e Ele cai pela segunda vez (Diogo Bolota). Pela outra nave, de quem entra pela direita, continua o caminho da paixão de Cristo e da humanidade, no encontro de Jesus com as mulheres (Paula Mota), na terceira queda (João DeqMota), no despojamento das suas vestes (Rui Pereira de Melo), Jesus é pregado da cruz (André Almeida e Sousa), morto (Luísa Jacinto), entregue a sua mãe (Urbano) e sepultado (Carlos Carreiro).
(Ver texto e imagens das telas em www.snpcultura.org)