A Federação das Associações de Famílias Católicas da Europa (FAFCE) defendeu que estas são a “linha de frente” para superar a pandemia de Covid-19, num comunicado pelo Dia Internacional da Família que se assinala hoje.
“É necessário permitir que as famílias forneçam educação, instrução e apoio através de sistemas tributários mais equitativos e sistemas financeiros adequados”, refere o presidente da FAFCE.
Na informação enviada à Agência ECCLESIA, pela Associação Famílias (Portugal) membro da FAFCE, Vincenzo Bassi assinala que as famílias “oferecem um contributo insubstituível” na “recuperação da crise global” da pandemia provocada pelo novo coronavírus.
‘Família em desenvolvimento’ é o tema do Dia Internacional da Família 2020.
A FAFCE considera que a “deslocação do tecido social” está agora reduzida ao mínimo e a família é o “seu centro e ponto de partida” que tem a exigência de ser “responsável por garantir” o provimento das suas necessidades básicas, “garantindo ao mesmo tempo o cuidado dos filhos e a educação”.
“A atual adversidade destaca toda a importância da família como centro da sociedade”, realça.
O conselho Federação das Associações de Famílias Católicas da Europa convida “todos os decisores europeus” a desenvolver “esforços adicionais para apoiar as famílias” agora e “após o surto de COVID-19”, apresentando cinco propostas.
“Crises épicas exigem escolhas históricas, é o momento de repensar a maneira como trabalhamos, como cuidamos dos idosos, a forma como valorizamos o papel da família e as diferentes estruturas de solidariedade na Europa”, destacam os responsáveis católicos.
Neste contexto, defendem que se invista “efetivamente na família e no seu capital humano e social”, para afastar-se “da crise e criar um novo ponto de partida para a Europa”.
Para a FAFCE, é necessário pressionar as instituições financeiras para “garantir solidariedade entre os Estados-Membros europeus” e incentivar os bancos a “facilitar empréstimos às famílias”.
No segundo ponto, realçam que “as famílias não devem ser tratadas de maneira diferente da ajuda aos trabalhadores ou empresas”, e sugerem a implementação de trabalho de curta duração que teria “em conta a composição da família”.
O conselho Federação das Associações de Famílias Católicas da Europa pede se respeite “sempre a dignidade humana” e se sensibilize para “a riqueza das pessoas idosas” nas comunidades que “são as primeiras vítimas da atual pandemia” e lembra que os avós são “membros ativos das famílias e deve ser valorizado e promovido”.
No dia 4 de maio, o presidente da Federação das Associações de Famílias Católicas da Europa alertou para a necessidade que “todos os Estados-Membros façam propostas concretas de apoio às famílias”, que com as empresas, deviam “ser ajudadas juntas” porque “andam de mãos dadas”.
(Com Ecclesia)