Devotos de Santo Amaro oferecem “alfenins” e massa sovada

Festa termina amanhã com duas eucaristias

O lugar de Santo Amaro, na paróquia da Ribeirinha, na ilha Terceira, vive esta quinta feira a festa em honra do seu padroeiro- Santo Amaro- com a celebração de duas eucaristias e de uma homenagem prestada pelas duas filarmónicas da freguesia: a Recreio dos Lavradores e a União católica da Serra da Ribeirinha.

Trata-se de uma festa muito participada em que as pessoas têm como tradição oferecer bolos de massa sovada (um pão doce) e alfenins (doce de açucar típico da ilha Terceira), com representações de figuras variadas.

Esta prática, em sinal de ação de graças, repete-se ao longo dos anos, especialmente no dia que antecede e no dia principal das festividades.

As duas celebrações eucarísticas serão presididas pelos padres Júlio Rocha (13h00) e Gregório Rocha (19h00), ambos membros da equipa formadora do Seminário Episcopal de Angra, disse ao Sítio Igreja Açores o pároco António Henrique Pereira

Já esta quarta feira terminará o novenário, pregado por vários sacerdotes convidados que se iniciou no passado dia 6 de janeiro. Segue-se uma vigilia de oração, animada pelos vários grupos paroquiais.

A Ermida de Santo Amaro está envolta em alguns mistérios pois desconhece-se quem foi o seu fundador bem como a data em que foi construída, sabendo-se no entanto que já existiria no ano de 1589.

A atual ermida foi reconstruída  e ampliada em 1902 e tem  como principais imagens as de São João, Santo António e de Santo Amaro.

É uma ermida de grande devoção na localidade onde está inserida, bem como em toda a ilha Terceira, atraindo por estes dias imensos visitantes.

A festa principal é realizada no dia 15 de Janeiro de cada ano em homenagem a Santo Amaro.

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