Final do Jubileu da Misericórdia evocado em encontro de oração na Praça de São Pedro
O Papa aludiu hoje no Vaticano à conclusão do Jubileu da Misericórdia, na sua semana final, e disse que os católicos devem viver com a certeza de que Deus “nunca” os abandona.
“Deus não nos abandona nunca. Devemos ter esta certeza no coração: Deus não nos abandona nunca”, declarou, perante peregrinos e visitantes reunidos na Praça de São Pedro para a recitação da oração do ângelus.
Este domingo, nas catedrais e santuários de todo o mundo, são fechadas as Portas da Misericórdia abertas no Ano Santo extraordinário convocado por Francisco, que se iniciou em dezembro de 2015.
A porta da Basílica de São Pedro vai ser fechada no próximo domingo, encerrando assim o Jubileu da Misericórdia.
O Papa espera que esta iniciativa ajude todos a “construir um mundo melhor, apesar das dificuldades e dos acontecimentos tristes que marcam a existência pessoal e coletiva”:
“O Ano Santo levou-nos, por um lado, a ter o olhar centrado no cumprimento do Reino de Deus e, por outro, a construir o futuro nesta terra, trabalhando para evangelizar o presente, fazendo dele um tempo de salvação para todos”, referiu.
Como sinal do Jubileu da Misericórdia, vai ficar exposto na Basílica de São Pedro o mais antigo crucifixo de madeira ali existente, datado do século XIV, após ter sido restaurado.
Francisco associou-se ainda à jornada de agradecimento “pelos frutos da terra e do trabalho humano” que a Igreja Católica celebra anualmente na Itália, com votos de uma agricultura “sustentável”, sem esquecer “os que estão privados de bens essenciais como a comida e a água”.