D. João Lavrador preside à festa de Nossa Senhora de Lurdes no Dia do doente

Iniciativa reúne reitores dos santuários diocesanos no Pico

O próximo dia mundial do doentes, que se assinala a 11 de fevereiro, vai ser celebrado de forma especial nas Lajes do Pico, numa missa que será presidida pelo bispo de Angra e concelebrada por todos os reitores dos santuários diocesanos.

A missa agendada para as 18h30 decorrerá na Igreja Matriz da Santissima Trindade que tem como orago principal Nossa Senhora de Lourdes, padroeira dos doentes.

A noite, no Museu dos Baleeiros , o reitor do Santuário do Senhor Santo Cristo, o cónego Adriano Borges, fará uma conferência sobre o culto ao Senhor Santo Cristo intitulada “Ecce homo: a devoção de um povo”. A conferência será precedida da inauguração de uma exposição com o mesmo título.

Na Mensagem para o XXVIII Dia Mundial do Doente, o Papa Francisco reforça oposição a projetos de legalização da eutanásia e sublinha dimensão «sagrada» de cada pessoa e aponta «objeção de consciência» como recurso na defesa da vida.

Dirigindo-se aos profissionais de saúde, Francisco pede que a sua ação vise “constantemente a dignidade e a vida da pessoa, sem qualquer cedência a atos de natureza eutanásica, de suicídio assistido ou supressão da vida, nem sequer se for irreversível o estado da doença”.

O texto refere que, em certos casos, a objeção de consciência pode ser uma “opção necessária” para os católicos que trabalham neste campo.

“A vida há de ser acolhida, tutelada, respeitada e servida desde o seu início até à morte: exigem-no simultaneamente tanto a razão como a fé em Deus, autor da vida. Em certos casos, a objeção de consciência deverá tornar-se a vossa opção necessária, para permanecerdes coerentes com este ‘sim’ à vida e à pessoa”, sustenta o pontífice.

No XXVIII Dia Mundial do Doente, que a Igreja Católica celebra anualmente na festa litúrgica de Nossa Senhora de Lurdes, Francisco quer recordar as pessoas que, em todo o mundo, estão “sem possibilidade de acesso aos cuidados médicos, porque vivem na pobreza”.

 

(Com Ecclesia)

 

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