D. João Lavrador “presidiu” às celebrações do maior Império açoriano do Espírito Santo

Império da Madalena distribuiu mais de cinco mil rosquilhas

O bispo de Angra desafiou os picoenses a deixarem-se “tocar pelo Espírito Santo” pois é “Ele que nos impele a praticar o bem”.

D. João Lavrador presidiu à Eucaristia do Império da Madalena, o “maior dos Açores”, concelebrada pelo Pe. Marco Martinho (Pároco da Madalena e ouvidor eclesiástico da ilha), Pe. João Neves (pároco das Lajes), Pe. Júlio Rocha(Pároco de São Roque) e Pe. Gaspar Pimentel(Pároco das Bandeiras), que como é hábito decorreu na terça feira de Pentecostes, reunindo picoenses e vários outros devotos do Espírito Santo das ilhas do triângulo, e no qual foram distribuídas mais de cinco mil rosquilhas.

“É preciso que todos se deixem tomar pelo Espírito Santo, para continuarem a tradição destas festas, não apenas na forma, mas, especialmente no seu sentido e conteúdo”, disse o prelado lembrando que é o Espírito Santo que provoca em cada pessoa o desejo para concretizar o bem.

A organização deste império voltou a estar  a cargo da Irmandade da Terça Feira do Espírito Santo, embora a realização da festa este ano tivesse cabido à Filarmónica União e Progresso Madalense, que está a viver o seu centenário.

Na segunda feira de Pentecostes houve a mudança de coroa, que já envolveu muita gente, e na terça feira, dia grande da festa, realizou-se um grande cortejo com dez coroas e dez estandartes do Espírito Santo, um por cada dezena de anos da filarmónica, no qual se incorporaram com as insígnias todos os tocadores da União e Progresso, além de outros convidados, que foram acompanhados pelo foliões e pela Filarmónica Lira Madalense.

A festa terminou com as habituais coroações, seguindo novamente o cortejo processional para a Sede da Filarmónica aniversariante, onde se serviram as tradicionais sopas do Espírito Santo a muitas centenas de pessoas.

A meio da tarde houve a Procissão de recolha das rosquilhas, que percorreu algumas artérias da vila da Madalena, onde foram benzidas por D. João Lavrador, no adro da Igreja Matriz, mais de cinco mil rosquilhas distribuídas à população.

 

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