Cursilhistas de São Miguel aprofundam importância das Reuniões de Grupo e Ultreia

Dirigentes nacionais reuniram com mais de 100 cursilhistas em Ponta Delgada

Este domingo, mais de cem cursilhistas maioritariamente micaelenses, viveram estas duas realidades num encontro partilhado com vários dirigentes nacionais- o vogal do Organismo Mundial do MCC, Mário Bastos; o tesoureiro, o açoriano Fausto Dâmaso e o assistente nacional do MCC, Pe João Dias- que decorreu no Centro Missionário dos Sacerdotes do Coração de Jesus, em Ponta Delgada.

“O nosso objetivo é trazer a reunião de Grupo e Ultreia genuínos, à luz dos dias de hoje. Nos últimos tempos temo-nos esquecido um pouco do sentido genuíno destes momentos de partilha e achamos que é importante retomá-los, no sentido do carisma fundacional que Eduardo Bonnín tanto realçou”, disse no final dos trabalhos Mário Bastos, em declarações ao Sítio Igreja Açores.

“O cursilho tem três momentos: o encontro connosco próprios, o encontro com Cristo e o encontro com os outros… e isto é algo que se projeta na vida, não no cursilho apenas, mas em toda a nossa vida”, sublinha o dirigente lembrando que “se temos este objetivo nas nossas vidas então também devemos partilhá-lo”.

“Nós não vivemos sozinhos e por isso com essa normalidade devemos ser capazes de partilhar esses nossos encontros nas reuniões de Grupo e na Ultreia”, cuja regularidade deve ser adaptada à vida “para dar continuidade ao crescimento da nossa vida cristã”.

Em São Miguel estas reuniões “não estavam a realizar-se com a regularidade devida” e, por isso, “agora que tivemos esta experiência vamos continuá-la da melhor forma possível” disse, por outro lado, a responsável pelo sub secretariado do MCC em São Miguel, Micá Matos.

O calendário para o ano pastoral em curso já está definido. E para além dos temas e das escolas, o MCC vai realizar mensalmente uma Ultreia e uma reunião de grupo.

“Queremos estar em sintonia com aquilo que é a essência do movimento e sobretudo com os nossos irmãos da Terceira e agora também de Setúbal”, acrescentou ainda a dirigente.

O Encontro teve uma parte formativa, seguiram-se reuniões de grupo e depois a Ultreia com um rolho (testemunho) e as ressonâncias (comentários e partilhas ao testemunho). Terminou com uma oração na Capela do Centro Missionário.

Os Cursilhos de Cristandade nasceram nos anos quarenta em Palma de Maiorca, Espanha. A história do MCC está intimamente ligada à história de Eduardo Bonnín Aguiló, um homem profundamente marcado por uma “inquietação apostólica”.

O MCC está nos Açores há mais de meio século, hoje com particular vitalidade nas ilhas Terceira, São Miguel e Santa Maria, embora já se tenham realizado perto de quatro centenas de cursilhos, em praticamente todas as ilhas dos Açores, à excepção do Corvo.

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