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A presença da soprano Elisabete Matos, no Festival Música no Colégio, que tem início na quarta-feira em Ponta Delgada, inserido na celebração dos 50 anos da associação, foi destacada pelo presidente do Coral de São José, Rogério Massa.
“Na última noite [do Festival], o Coral de São José vai contar com a presença de uma participação muito especial, Elisabete Matos, a cantora soprano lírica portuguesa mais internacional segundo a crítica da especialidade”, disse Rogério Massa.
De acordo com o responsável máximo pela organização da sexta edição do Festival “Música no Colégio”, que arranca esta quarta-feira e termina no próximo domingo, em Ponta Delgada, trata-se de “um grande privilégio” ter “uma senhora da ópera, que tem corrido o mundo”, na celebração dos 50 anos do Coral de São José – Associação Musical.
“Nós vamos ter a grande honra de celebrar com Elisabete Matos [o aniversário], com a Sinfonietta de Ponta Delgada e com o Coro Sinfónico do Coral de São José. Vai ser uma noite muito bonita e então destaco essa noite do dia 16 [de julho], um concerto que vai ser comentado nos seus diversos momentos, enquadradas as óperas, para que as pessoas também percebam que o carácter pedagógico é muito importante para nós”, afirmou.
Rogério Massa explica ainda que, “por inerência dos 50 anos” da associação, foram idealizadas, pela primeira vez, cinco noites para o Festival Música no Colégio: “Noite sons de Viena”, que arranca esta quarta-feira, seguindo-se “Noite Filarmonia”, “Noite Açoriana”, “Noite Coral” e “Noite de Gala”, até ao próximo domingo.
O Festival Música no Colégio, que visa “a promoção e a divulgação da música”, arrancou em 2012 e tem entrada gratuita, sendo pago apenas um euro por cadeira, “para ajudar a minimizar algumas despesas” do evento.
“Ainda no ano passado, com a atuação de Dulce Pontes, quantificámos três mil e 500 pessoas. Nós temos uma diária de mil e 500 a duas mil pessoas”, explicou o responsável, lembrando que existem apenas mil e 100 lugares sentados.
Rogério Massa aguarda agora que as condições meteorológicas permitam a adesãodo público, à semelhança dos anos anteriores, reconhecendo que fazer eventos ao ar livre nas ilhas dos Açores “é sempre um risco”.
(Com Lusa)