Esta tarde tomaram posse os conselhos dos assuntos económicos, depois da reunião do Conselho Pastoral da Ouvidoria que encerrou a Visita Pastoral
A Ouvidoria da Graciosa, em sintonia com a caminhada da Igreja em chave sinodal, assume o compromisso de “promover uma maior comunhão eclesial”, fortalecendo a “escuta ativa, o diálogo e a participação” de todo o Povo de Deus refere o compromisso do Conselho Pastoral, que esteve reunido este domingo à tarde, no Centro Pastoral de Santa Cruz.
“Inspirados pelo desafio do Papa Francisco a sermos uma Igreja que caminha unida, acolhemos este tempo de renovação como uma oportunidade para crescer na corresponsabilidade, na missão e no discernimento comunitário” refere o texto que aponta para um compromisso em nove pontos.
Os Conselheiros, representantes de movimentos, serviços e das comunidades querem “consolidar a vida da Ouvidoria com dois padres e leigos” que, “pouco a pouco, se assumam como coordenadores dos diversos setores da pastoral: Anúncio, (catequese e evangelização feita articuladamente com as famílias, os jovens e os catequistas); caridade (pastoral sócio-caritativa e missão) e celebração (Liturgia: grupos de leitores, de acólitos e grupos corais” refere o compromisso enviado ao Sítio Igreja Açores.
Por outro lado, os conselheiros, que hoje também tomaram posse no final da eucaristia que encerrou esta visita pastoral de D. Armando Esteves Domingues à Graciosa querem, igualmente, “valorizar e dar protagonismo aos órgãos sinodais: conselhos para os Assuntos Económicos e Conselho Pastoral de Ouvidoria, procurando que os assuntos comuns a todos sejam ali estudados, por todos sentidos e decididos, executados e avaliados”.
Aspetos como a formação de leigos para o exercício de ministérios laicais, nomeadamente Ministros Extraordinários da Comunhão, Catequistas, Leitores e Acólitos; a promoção de iniciativas de discernimento e promoção vocacional e formação em aspetos doutrinais são mencionados de entre os compromissos dos membros do Conselho Pastoral da Ouvidoria que agora têm como missão tornar público este documento no próximo domingo em todas as comunidades de modo a mobiliza-las para o exercício da corresponsabilidade.
Desta visita pastoral resulta ainda um compromisso especial para a dinamização da pastoral juvenil e da pastoral familiar e a organização da pastoral sócio-caritativa que tem na Cáritas da ilha um rosto de referência.
“Organizar o Serviço da Pastoral Sócio-caritativa na Ouvidoria, com especial atenção aos necessitados que ainda não são apoiados, aos doentes e idosos, aos estrangeiros e imigrantes” é um dos compromissos que se estende à Piedade Popular, aproveitando-a no seu potencial evangelizador “seja pela via celebrativa seja pela via do património”.
Finalmente o Conselho Pastoral de ouvidoria compromete-se a “incentivar e mobilizar um grupo de jovens que participe ativa e empenhadamente na Aldeia da Esperança neste ano jubilar, de forma a que os jovens graciosenses possam fazer uma verdadeira experiência de Deus que os entusiasme e fortaleça no compromisso com a Igreja e na missão”, diz ainda o compromisso.
“Nesta perspetiva sinodal, queremos construir pontes, fortalecer os laços fraternos e dar voz a todas as realidades e sensibilidades da nossa comunidade, confiantes de que é na escuta mútua e na unidade que melhor refletimos o rosto de Cristo” conclui o compromisso que foi lido diante da assembleia que participou na eucaristia de encerramento da visita pastoral, animada pelos escuteiros.
A visita pastoral à Graciosa começou no dia 14 de fevereiro; foi interrompida de 18 a 20 e retomada a 21, um dia depois do previsto devido ao mau tempo que impediu que os aviões chegassem à Graciosa. Além dos crismas que mobilizaram grandes assembleias para esta festa, o bispo de Angra encontrou-se com representantes de várias instituições tendo os encontros com os jovens e com as crianças da catequese bem como as celebrações nos lares das duas misericórdias, pontos altos desta passagem pela ilha branca.