Semana Nacional realiza-se entre 2 e 9 de outubro
A Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF) defendeu hoje a necessidade de uma “colaboração conjugada de todas as instituições ou associações implicadas na Educação”, com vista a alcançar uma “educação frutuosa”.
Na nota pastoral “O Educador Cristão, um Guia no caminho”, hoje publicada a propósito da Semana Nacional da Educação Cristã, que se assinala entre 02 e 09 de outubro, a CEECDF sublinha que, “numa cultura aberta e sujeita a múltiplas e complexas influências, a educação frutuosa só é possível com a colaboração conjugada de todas as instituições ou associações implicadas na Educação: família, escolas e outras instâncias da Igreja e da sociedade civil”.
No texto, a comissão presidida pelo bispo de Aveiro, António Moiteiro, é também sublinhada a necessidade de o educador ter “estima e consideração para com cada um dos seus educandos”, caso contrário, “tal significa que estará vocacionado para outras tarefas que não a educativa”.
Para a CEECDF, “o educador cristão acompanha aqueles que lhe são confiados e orienta-os para saírem de si mesmos e se abrirem à vida, aos outros, à fé, ao amor e à esperança. Assim, poderão alcançar o seu pleno desenvolvimento e contribuir para um mundo mais humano e fraterno”.
Segundo a nota pastoral, “a designação ‘guia-educador’ realça (…) a dimensão da experiência pessoal, a dinâmica do caminho e do crescimento, a presença próxima e o acompanhamento. Contorna, assim, a imagem do ‘professor’, sentado na ‘cátedra’ do saber, ou a de um pedagogo centrado apenas nos métodos da pedagogia. O guia cristão centra-se na pessoa do educando e ajuda-o a sair do seu individualismo e a abrir-se a Deus e aos outros”.
Na mensagem, muito centrada na necessidade de um acompanhamento efetivo do educando por parte do educador cristão, é ainda frisado que, “para que os educandos descubram e se decidam livremente pelo caminho da plenitude da vida, o educador precisa de os acompanhar com dedicação, inteligência e afeto. Atualmente, é necessário ensinar a amar, pois o individualismo e o egoísmo marcam o nosso tempo e a nossa cultura”.
(Com lusa)