Iniciativa decorre a 4 de janeiro na Terceira e a 12 em São Miguel
As ouvidorias da Praia e de Angra, na ilha Terceira, celebram no próximo sábado o Dia da Infância Missionária com duas eucaristias que assinalam a entrega dos mealheiros da catequese distribuídos durante o Advento.
Para as paróquias da Ouvidoria da Praia da Vitória, a celebração da Eucaristia será na Igreja Paroquial das Fontinhas, às 16h00. Para as paróquias da Ouvidoria de Angra, a celebração será na Igreja Paroquial do Porto Judeu às 17h00.
“Apela-se à participação dos catequistas, catequizandos e, se possível, das suas famílias” avança uma nota da direção do Serviço Diocesano de Evangelização Catequese e Missão, enviada ao Sítio Igreja Açores.
No ano passado este serviço arrecadou com os mealheiros missionários, apenas na Ilha Terceira, a soma de 2485 euros, que foi enviada na totalidade para as Obras Missionárias Pontifícias, para ser investida em projetos ligados a situações de pobreza e carência a vários níveis. Os projetos que serão apoiados com o valor arrecadado este ano dizem respeito ao Haiti, Perú e Venezuela.
Já em São Miguel este dia será vivido a 12 de janeiro e desta feita será no Nordeste, na paróquia de São José da Salga.
“Este dia é aberto a todas as crianças do 1.º ao 6.º anos, assim como às respetivas catequistas e pais” informa uma nota enviada ao Sítio Igreja Açores pelo Serviço de Evangelização, Catequese e Missão da ilha de São Miguel.
“O programa irá proporcionar às crianças um contacto com a adoração eucarística, o conhecimento e importância das missões, e outras atividades”, como a pintura de um mural da Esperança e a Eucaristia.
A Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária é uma obra das crianças em favor das crianças.
Foi fundada a 19 de maio de 1843, quando D. Carlos Augusto Maria José de Forbin-Janson, então bispo de Nancy (França), se sensibilizou com a realidade descrita pelos missionários que evangelizaram na China, com os quais possuía estreita ligação desde a adolescência.
Para atender ao pedido dos missionários, o bispo de Nancy convocou as crianças da França para ajudar outras crianças. Com essa inquietação missionária, o bispo conversou com Paulina Jaricot, fundadora da Pontifícia Obra da Propagação da Fé. Assim, as crianças francesas comprometeram-se em rezar uma Ave-Maria por dia pelas crianças da China e a ajudá-las com uma moeda ao mês, expressão de caridade cristã e solidariedade universal.
Em 1922, o Papa Pio XI declarou a Obra da Santa Infância como “Pontifícia”.