Iniciativas evocam as ofertas dos reis Magos ao Menino Jesus
A Solenidade da Epifania remonta ao dia em que os três reis magos, guiados pela estrela, chegam a Belém e adoram o Menino Jesus. Os magos oferecem ao Menino Jesus ouro, incenso e mirra, dons que traziam consigo, da mesma forma nós hoje somos convidados a oferecer os nossos dons ao Senhor.
Habitualmente o Dia da Infância Missionária é vivido perto desta data com a entrega do esforço de poupanças das crianças da catequese durante o Advento.
Em 2024 celebra-se o 73º aniversário da iniciativa, estabelecida a 4 de dezembro de 1950 por Pio XII, que que fixou a data na Epifania, mas deu a cada país a liberdade de adaptá-la às necessidades locais. Foi comemorado pela primeira vez em 6 de janeiro de 1951. Por outro lado, a Pontifícia Obra da Infância Missionária nasceu em 3 de maio de 1922 sob Pio XI, mas suas origens remontam ao século anterior. Foi o Bispo de Nancy, Dom Charles de Forbin-Janson, que, impressionado com as notícias que chegavam da China sobre as muitas crianças que estavam morrendo de fome e sofrimento, sem terem recebido o batismo, teve a ideia de oferecer ajuda envolvendo as crianças, pedindo-lhes “uma Ave Maria por dia e um centavo por mês”, para que pudessem apoiar seus colegas chineses. E assim, em 19 de maio de 1843, fundou a Obra da Sagrada Infância, que mais tarde Pio XI, consciente da grande contribuição que a Obra havia dado às missões em cerca de oitenta anos, foi reconhecida como Pontifícia.
Hoje, a Pontifícia Obra da Infância Missionária está ativa em mais de 130 países com o objetivo de ajudar os menores a desenvolver um espírito missionário e compartilhar a fé e os meios materiais, especialmente com as crianças mais necessitadas, mas também para promover, encorajar e apoiar as vocações missionárias ad gentes.
(Com Vatican News)