Opinião

Escrevo estas linhas no “dia dos amigos” – feliz tradição açoriana! – e para todos eles.

Estamos no inverno e por isso vivemos naquela estação em que as nuvens ensombram os dias, cada vez mais curtos de sol e de esperança.

Talvez por ser padre o assunto não seja particularmente da minha competência.

Praga é uma cidade cinzenta, fria e anónima todas as vezes que Joseph K. a atravessa.

A companhia que me transporta a Bruxelas ainda distribui jornais a bordo.

Da nossa agenda de jornalistas, em princípio de ano, não constava esta reportagem.

São mais que muitos os comentários sobre os acontecimentos quentes.

Mente quem diz que “quando se morre, morre-se só”.

Entrámos num novo ano com expetativas redobradas de vivermos um ano novo, o que deveria significar uma vida nova.

Completar vinte e cinco, cinquenta ou cem anos sobre qualquer acontecimento concede alguns direitos de exagerar análises e colorir recordações.