Cáritas Diocesana recebe cinco pedidos de apoio, sobretudo para aquisição de medicamentos para idosos.
Os cinco pedidos que acabam de chegar à Cáritas Diocesana (quatro oriundos das Conferências Vicentinas da Ribeira Grande e um da Cáritas de São Miguel), no âmbito do Fundo Social de Emergência, destinam-se ao apoio à compra de medicamentos para idosos e alimentação.
De acordo com a responsável regional da Cáritas, Anabela Borba, “são pedidos de emergência para pessoas com muitas dificuldades”, ainda assim, “tem havido poucos pedidos” no âmbito deste apoio extraordinário, o que “não quer dizer que tenhamos sido menos solicitados no dia a dia”.
O “Fundo de Emergência Social”, alimentado pelas receitas da Renúncia Quaresmal e por outros fundos da Cáritas dos Açores, tem como finalidade complementar os apoios recebidos pelo “Fundo Social Solidário”, criado pela Cáritas Portuguesa, com a orientação da Comissão Episcopal da Pastoral Social.
O objetivo é “abranger um maior número de famílias e dar uma resposta mais concertada aos casos apresentados” e que “não têm cobertura no Fundo Social Solidário”, recorda Anabela Borba.
O Fundo de Emergência Social “atua no apoio” às situações apresentadas no âmbito Regional, “pretendendo-se a colaboração das entidades, grupos e instituições locais na apresentação dos casos, funcionamento, divulgação e angariação de fundos”.
Destinado a socorrer situações de pobreza e carência extremas, “de grande debilidade social, independentemente das crenças ou origens, deverá implicar todos os cristãos, mas também a comunidade em geral”.
No entanto, este Fundo “não pretende resumir a sua ação à distribuição de recursos, mas sobretudo fomentar a animação local e a entreajuda de proximidade, no sentido de unir esforços e meios para uma melhor resposta junto daqueles que mais necessitam, motivando os beneficiários a tomar iniciativas de acordo com as suas reais capacidades”, pode ler-se no regulamento que sustenta o funcionamento deste apoio social.
Este Fundo está disponível desde o dia 01 de julho de 2013, e terminará a 31 de Dezembro de 2014, mas o seu funcionamento poderá ser prolongado caso existam fundos suficientes.
No arranque da sua atuação o Fundo conta com um saldo de cerca de 45 mil euros, cuja disponibilidade mensal será faseada.
Todos os casos apresentados serão alvo de análise por parte da equipa responsável, “no sentido de existir uma boa gestão do Fundo”, diz Anabela Borba.