Grupo de trabalho pede debate sobre cuidados paliativos na União Europeia
A Comissão dos Episcopados Católicos da União Europeia (COMECE) apelou a um debate generalizado sobre os “cuidados paliativos” face ao envelhecimento da população, rejeitando qualquer “ambiguidade” em relação à eutanásia.
“É vital evitar qualquer ambiguidade nesta matéria: provocar intencionalmente a morte de um paciente, mesmo que o tenha pedido, não constitui um cuidado”, refere o mais recente documento do Grupo de Trabalho da COMECE para a Ética na Investigação e Cuidados de Saúde.
O texto, enviado hoje à Agência ECCLESIA, precisa que tanto como o “encarniçamento terapêutico” no tratamento de doenças, a eutanásia, isto é “qualquer comportamento que tenha como objetivo provocar a morte em ordem a evitar o sofrimento”, não faz parte dos “cuidados paliativos”.
O grupo de trabalho quer apresentar um contributo para o debate promovido pela Comissão Europeia sobre cuidados paliativos a nível comunitário.
O documento reflete sobre a necessidade de conjugar competência com as “técnicas mais humanas” adotadas por profissionais de saúde para garantir um “nível ótimo de cuidado” para as pessoas em situações mais vulneráveis.