A Nova Evangelização e a ação sócio caritativa são dois assuntos em destaque.
A celebração dos Sacramentos, as questões de ordem pastoral e a ação sócio caritativa desenvolvida pela igreja e pelos seus movimentos na ilha Graciosa, constituem os três pontos essenciais da primeira visita pastoral do Bispo de Angra a uma ilha açoriana desde que começou o novo Ano Pastoral.
Trata-se de um momento de “exame de consciência e de revisão de vida” adianta o Prelado no documento preparatório desta visita, a que o Portal da Diocese teve acesso, no qual D. António de Sousa Braga convida os graciosenses a “irem ao encontro do outro”, seja o que está afastado da igreja, nas “periferias” como disse o Papa Francisco, seja o que está dentro da Igreja.
“A Nova Evangelização é também para os que estão dentro da Igreja” porque “a Palavra de Deus tem de soar sempre como Boa Nova”, recorda o Bispo de Angra.
Nesta sua visita pastoral à ilha Branca, D. António vai privilegiar o contato com as pessoas e a vivência nas diferentes comunidades paroquiais, sem esquecer os responsáveis pelos diferentes movimentos e a equipa sacerdotal da ilha.
No centro da atenção do responsável máximo da Diocese de Angra está a juventude que requere “novas estratégias pedagógicas, no itinerário catequético, mas também e, sobretudo, o desafio permanente do testemunho autêntico de vida cristã”.
D. António de Sousa Braga lembra que “antes de ser transmissão doutrinal, a catequese é, sobretudo, vivência concreta da fé. Antes de nos queixarmos das crianças e dos pais, vejamos até que ponto vivemos e testemunhamos a fé, que pretendemos transmitir”. Trata-se de uma fé que deve ser “esclarecida” e materializada na liturgia “a primeira escola da Fé”, conclui.
No entanto, D. António de Sousa Braga pede que se “verifique a qualidade” das Eucaristias Dominicais.
“Até que ponto são momentos de experiência da graça divina, ou se reduzem a uma repetição cansada de ritos, que não tocam a vida?, reflete o Bispo de Angra.
Na agenda desta visita pastoral, estão ainda as questões relacionadas com a ação sócio caritativa organizada pelas diferentes comunidades graciosenses que não deve ser “apenas assistência, mas implica justiça social”.