D.João Lavrador acaba de assinar decreto episcopal com nomeações para o ano pastoral 2016/2017
O bispo de Angra, que acaba de assinar o seu primeiro decreto episcopal com as nomeações para o próximo ano pastoral, apela ao sentido de missão dos sacerdotes cuja “ vida não poderá ter outro sentido que não seja viver num envio permanente”.
Citando o documento de São João Paulo II Pastores Dabo Vobis mais do que uma vez ao longo do texto introdutório enquadrador das nomeações, D. João Lavrador, que dirige a diocese como bispo residencial desde o dia 15 de março, lembra que esta atitude deve ser experimentada no quotidiano pastoral mas de forma singular sempre que se “é chamado a uma nova missão”. Sobretudo, adianta, quando a diocese de Angra elegeu como prioridade da ação pastoral a atenção aos mais pobres e aos mais desprotegidos e excluídos social, cultural, económica ou religiosamente. “O envio para anunciar a Boa Nova aos pobres, tal como afirma o Evangelho, torna-se força mobilizadora de toda a comunidade cristã e de modo muito particular dos sacerdotes” refere o bispo de Angra sublinhando que “é forçoso continuar a crescer na consciência do todo da Igreja diocesana e da prioridade dada ao presbitério”.
“Socorrer as necessidades pastorais da diocese exige a consciência eclesial da prioridade dada à comunidade diocesana onde se manifesta a verdadeira Igreja de Jesus Cristo e deve fortalecer a unidade e a comunhão presbiteral”, destaca.
D.João Lavrador frisa ainda que “à maneira do Bom Pastor que dá a sua vida pelas suas ovelhas, os presbíteros são chamados a prolongar a presença de Cristo, único e sumo Pastor, atualizando o seu estilo de vida e tornando-se como que a Sua transparência no meio do rebanho a eles confiado”, diz citando a Pastores Dabo Vobis , um documento em que João Paulo II acentua os requisitos que uma comunidade espera encontrar no seu pastor: um homem que os acolhe, que os escuta com e lhes testemunha uma sincera simpatia, mas também e sobretudo um homem que os ajuda a ver Deus.
O bispo de Angra termina agradecendo a “generosidade de todos os sacerdotes” que se “revelou na disponibilidade daqueles que agora foram chamados a novos serviços na vida diocesana e na exigência pessoal de renovação permanente de cada um dos que continuam nas tarefas já habituais”.