Missa Pascal da Sé marcada pelo tema da misericórdia
Hoje somos convidados a “comprometer-nos com uma vida nova que a ressurreição de Cristo torna possível”, disse o Bispo de Angra na homília da Missa de Páscoa, que celebrou esta manhã na Sé de Angra.
O prelado diocesano, que apesar de estar em convalescença presidiu a praticamente todas as solenidades da Semana Santa, pediu aos cristãos açorianos que sejam “misericordiosos como o Pai”.
“Jesus fê-lo em toda a sua vida, em palavras e gestos e revelou com a sua morte e ressurreição, no mistério pascal, que Deus Pai é todo misericórdia, tal é o caminho que temos que percorrer tornando-nos instrumentos da misericórdia divina junto das pessoas, começando com os que menos merecem e mais precisam”.
Mas para isso, diz D. António de Sousa Braga, é preciso “um fermento novo”.
“Não façamos a festa com fermento velho, nem com fermento da malícia ou da perversidade. É necessário utilizarmos os pães ázimos da pureza e da verdade”, sublinhou o prelado diocesano.
Aludiu, ainda, a Maria Madalena e Simão Pedro que viram o sepulcro vazio. E referindo-se ao outro discípulo que “viu e acreditou imediatamente” exortou os cristãos a terem esta fé.
“É o que se espera de nós, crer sem ver, apenas a partir dos sinais”, pois o Mistério Pascal “é o ponto culminante da revelação e atuação da misericórdia” e a “ressurreição de cristo é a revelação do Deus do amor, misericordioso, porque aceitou a Cruz como caminho para a ressurreição”, concluiu o prelado diocesano.
Numa homília curta, D. António de Sousa Braga voltou a agradecer as orações em sua intenção lembrando que foram elas “que o ajudaram a vencer o peso da cruz da vida”.