Aurélio da Fonseca é o novo presidente mantendo-se o Pe. José Júlio Rocha como assistente diocesano
Aurélio da Fonseca, professor do ensino secundário, ex secretário Regional da Educação e Cultura e um dos leigos mais comprometidos da diocese de Angra acaba de ser nomeado presidente da Comissão Diocesana Justiça e Paz que mantém como assistente espiritual o Pe. José Júlio Rocha, doutor em Teologia Moral e Prefeito de Estudos do Seminário Episcopal de Angra.
O decreto episcopal de nomeação da nova Comissão Diocesana Justiça e Paz, tem a data do dia 18 dezembro e nomeia ainda como membros desta Comissão, um dos mais importantes organismos laicais da Igreja, Marcos Couto, empresário; Benvinda Borges, sindicalista; Nuno Martins docente da Universidade Católica do Porto; Marta Barcelos, mestre em bio-ética; Vasco Capaz, coronel do Serviço regional de Proteção Civil; Adolfo Fialho, docente da Universidade dos Açores; Magda Carvalho, docente da Universidade dos Açores; Piedade Lalanda, docente da Universidade dos Açores e Rolando Lalanda Gonçalves, docente da Universidade dos Açores.
A Comissão Diocesana Justiça e Paz é um organismo de leigos, particularmente atento ao diálogo Igreja, Sociedade e Cultura. De resto, D. João Lavrador lembra no decreto em que nomeia a Comissão, que já reuniu na ilha Terceira no passado dia 17 e vai reunir no dia 21 em São Miguel, que “o diálogo entre a Igreja Diocesana e o mundo de hoje requerem um conhecimento quer da Doutrina Social da Igreja quer das realidades que afetam a sociedade e a cultura atuais” para o qual este organismo laical pode dar um contributo importante “para melhor exercer a missão de evangelização” da Igreja.
“A sociedade atual reflete situações de injustiça e de exclusão que necessitam de uma análise profunda, reflexão adequada para uma justa atuação evangélica” avança o prelado sublinhando que a justiça e a paz “são os objetivos da participação pública dos cidadãos” com “um conhecimento da Doutrina Social da Igreja”.
Entre os objetivos genéricos da Comissão está estudar a Doutrina Social da Igreja e contribuir para que esta seja divulgada e posta em prática; coligir e analisar informações sobre situações e problemas, quer nacionais, quer internacionais, relativos ao desenvolvimento dos povos, aos direitos humanos, à justiça e à paz, apreciar tais situações e problemas segundo o Evangelho e a doutrina social da Igreja e dar a conhecer o resultado das suas reflexões; esforçar-se por conhecer as denegações da justiça e as violações dos direitos humanos que se verifiquem em situações concretas;
estimular o compromisso esclarecido e responsável dos cristãos e dos cidadãos em geral no campo das atividades político-sociais e cívicas, respeitando a liberdade de cada um e o legitimo pluralismo de opções e promover ações de carácter eclesial em favor do desenvolvimento dos direitos humanos, da justiça e da paz.