O culto deste Santo é memória litúrgica obrigatória em toda a diocese, embora só existam duas paróquias dedicadas a Santo Amaro
O Bispo de Angra disse esta tarde, em Santo Amaro, no Pico, que o exemplo deste Santo deve ser seguido, porque “é um testemunho da vivência da misericórdia”.
A Festa de Santo Amaro, padroeiro da paróquia e freguesia com o mesmo nome, na costa norte da ilha do Pico, foi celebrada hoje com uma Eucaristia solene presidida por D. António de Sousa Braga.
O Santo, cuja memória litúrgica é obrigatória em toda a diocese, embora só duas paróquias o tenham como padroeiro- uma no Pico e outra nas Velas de São Jorge- é um santo “muito querido” em muitos lugares da diocese de Angra, como Ribeirinha, na ilha Terceira e em Vila Franca do Campo.
O Bispo de Angra não o esqueceu e pediu aos cristãos que se inspirem neste “exemplo da vivência da misericórdia” que passa “não só pela fé” mas, também, pela sua “concretização em obras”.
Neste ano santo da Misericórdia, D. António de Sousa Braga insistiu na necessidade “de se ser coerente” no testemunho e na vivência, lembrando “que só quando nos compadecemos com o outro somos verdadeiramente misericordiosos”.
No final da celebração o pároco Pe. Herminio Mendes exprimiu a “grande alegria” desta pequena e envelhecida comunidade paroquial com cerca de 280 habitantes, “pela presença” do prelado.
- António de Sousa Braga manifestou, por seu lado, a sua alegria por regressar aquela paróquia, hoje em dia de festa, e agradeceu as orações do povo aquando da sua doença.
Festejado a 15 de Janeiro, Santo Amaro – também chamado de Mauro – nasceu em Roma no século VI. Com apenas 12 anos foi entregue aos cuidados de São Bento, fundador da Ordem Beneditina, onde completou os estudos. Cedo se notabilizou pelo seu exemplo de amor ao próximo e de oração. Morreu em 548.