Angra inaugura placa toponímica em honra do poeta Pedro da Silveira

A placa informativa está junto ao Seminário Episcopal de Angra, onde o florentino foi aluno

Pedro da Silveira, poeta e pensador florentino, tem a partir de hoje uma placa evocativa junto ao edifício do Seminário Episcopal de Angra.

A iniciativa foi do Instituto Açoriano de Cultura e contou com a colaboração da Câmara Municipal de Angra bem como do próprio Seminário.

A placa, em metal, evoca um dos maiores nomes da cultura açoriana reproduzindo o poema Angra revisitada, publicado em 1962 no livro Sinais do Oueste.

“De cada vez que volto\ Não volto: re-vivo\ Tenho doze anos.\ Maravilhado, re-cresço.

Angra: foste a segunda pátria\ onde botei raiz,\ o meu primeiro (adolescente)

País de Encantamento!\ Tão velha, ó minha\ Angra sem heroísmos!\ Tão velha e sempre \ Tão linda!”

Pedro da Silveira foi aluno do Seminário a partir do ano de 1934 e embora “tivesse seguido um caminho distinto da vida eclesiástica, pelo mundo fascinante da Literatura, de que foi distinto poeta”, como refere a nota enviada ao Igreja Açores, o seu nome está para sempre ligado a esta instituição.

Natural da Fajã Grande, na ilha das Flores, a onde nasceu a 5 de setembro de 1922 frequentou o Seminário aí desenvolvendo a sua formação escolar.

Com 18 anos pediu o diploma de instrução primária para exame na Escola Dr. Salazar e Liceu, pedido deferido em maio de 1941, pelo padre José Vieira Alvernaz, primeiro reitor do Seminário ( de 1936 a 1941), futuro patriarca das Índias Orientais e Arcebispo de Goa e Damão.

 

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(Fotos cedidas pelo Seminário De Angra)

 

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