Pelo Pe José Júlio Rocha.
«Então, Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, fazendo o mesmo com os peixes; e comeram quanto quiseram.» (João 6, 11)
O Evangelho de hoje fala do milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, prelúdio de um dos mais belos discursos de Jesus: o Pão da Vida.
É um milagre eucarístico. Tal como aqueles pães e peixes deram força para a multidão caminhar, a Eucaristia é o Pão do nosso caminho espiritual. A Eucaristia, diz o Papa Francisco, não é um prémio para os perfeitos, mas um remédio generoso e um alimento para os fracos. Na eucaristia, a Igreja é a casa aberta do Pai. Não é uma alfândega: é a casa paterna, onde há lugar para todos com a sua vida cansada.
Não poder comungar é um deserto longo e penoso: que esta ausência nos leve a sentir a verdadeira fome e sede de Jesus; a ansiar, como o veado, a frescura das águas; a ter fome do Pão da Vida.