Pelo Pe José Júlio Rocha.
«Sois Vós, Senhor, a minha esperança,
a minha confiança desde a juventude.
Desde o nascimento Vós me sustentais,
desde o seio materno sois o meu protetor.» (Salmo 7)
Deus é Pai de todos. Não só dos cristãos, dos católicos, dos que vão à missa. Quando Jesus anuncia o “Reino dos Céus”, não proclama a lei nem a ira de Deus, mas a “festa do Amor” de um Deus que a todos abraça, santos e pecadores. Uma das atitudes de Jesus que mais escandalizava os doutores da Lei era que Ele comia com prostitutas e pecadores, sem antes lhes exigir o arrependimento ou a purificação. Quando Jesus encontra Zaqueu, grande pecador, não o acusa dos seus pecados, não lhe fala do inferno: apenas lhe diz que “precisa” dele, de ficar em sua casa. A mudança de vida virá depois do Amor oferecido.
Acho que a Igreja, perante a imensa multidão dos “excluídos” dos que “não podem” participar no “banquete do Reino”, ainda precisa aprender muito com Jesus…
Venham todos, todos. O Reino do banquete festivo é para todos e só não entra quem não aceita o Amor. Assim era Jesus. Não há volta a dar, ou, de contrário, seremos piores do que os fariseus do tempo de Jesus.
Semana Santa: ergue-se uma Cruz sobre o mundo. Um Deus crucificado derrama o Seu sangue sobre a humanidade. Ninguém pode ser excluído desta prova absoluta de Amor.