Pelo Pe José Júlio Rocha.
«Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa; mas diz uma só palavra e o meu servo ficará curado.» (Mateus 8, 8)
É a frase de um pagão, um centurião romano, quando Jesus se oferece para ir a sua casa curar o seu servo. É esta frase que repetimos na missa, imediatamente antes de receber a comunhão.
Ninguém é digno de comungar. Por isso, como diz o Papa Francisco, a comunhão não é um prémio mas um remédio, um dom. Não um merecimento mas uma graça.
É um momento de importância transcendental. Quantas vezes comungamos distraídos, sem dar importância a esse gesto supremo da nossa fé…
Sacramentalmente tornamo-nos “alter Christus”, outro Cristo. E isso nunca poderá ser uma rotina. Comungar é a celebração máxima do Amor.