Pelo Pe José Júlio Rocha.
«O menino ia crescendo e o seu espírito fortalecia-se. E foi habitar no deserto até ao dia em que se manifestou a Israel.» (Lucas 1, 80)
Num tempo sem heróis quem é que nós admiramos? Quem gostaríamos de imitar? Os ricos? Os poderosos? Se tanto, invejamos as suas riquezas, mas não os admiramos.
Admiramos pessoas íntegras e despojadas. Por exemplo, Francisco de Assis, que deixou tudo e foi feliz na sua liberdade. Quem não tem nada não tem medo de nada. Assim João Batista, que celebramos hoje, não tinha medo de nada porque tinha o coração livre.
Não nos é pedido que renunciemos a tudo. Mas que libertemos o coração dos bens materiais.