Cónego Hélder Fonseca Mendes envia comunicação a todos os ouvidores e presbíteros açorianos
O Administrador Diocesano alerta para a necessidade de se conciliar uma celebração “digna e festiva” do Natal, tendo em conta “o agravamento da atual situação pandémica” particularmente na ilha de São Miguel onde vigora o estado de contingência, decretado pelo Governo Regional dos Açores.
“Na sequência do comunicado do Secretariado Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa e da resolução do Conselho do Governo Regional, comunico que devemos fazer digna e festivamente as celebrações de Natal, tendo em conta o agravamento da atual situação pandémica”, refere uma comunicação enviada pelo cónego Hélder Fonseca Mendes a todos os sacerdotes.
Neste sentido, “mantém-se em vigor o uso obrigatório de máscara, a higienização das mãos e dos espaços, as entradas e saídas diferenciadas, o distanciamento entre os participantes, sobretudo quando não vivem na mesma casa”, refere ainda o comunicado.
“Mantêm-se em vigor as normas do Natal do ano passado, como a comunhão que seja recebida na mão, a não realização da persignação com água benta comum, nem a saudação da paz, nem o beija pé ao menino Jesus”, esclarece ainda a nota do Administrador Diocesano.
O cónego Hélder Fonseca Mendes remata a nota pedindo a que se “evitem os convívios, cortejos e ajuntamentos, que deverão ser adiados para melhores circunstâncias”.
O inicio das actividades catequéticas e das reuniões presenciais deve ser adiado até ao dia 10 de janeiro.
Esta quarta-feira, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) apelou aos católicos que respeitem o distanciamento nas cerimónias religiosas, tradicionalmente vividas de forma intensa neste período do Natal.
Em comunicado assinado pelo Secretariado Geral da CEP, o órgão que congrega os bispos católicos portugueses “recomenda vivamente”, face ao “forte agravamento da atual situação pandémica, devido sobretudo à nova variante Ómicron da covid-19”, que, “a partir das celebrações do Natal, inclusive nas Missas da Vigília, se observe um adequado distanciamento entre os participantes, conforme as orientações da Direção Geral da Saúde”.
O comunicado recorda, ainda, que “continuam em vigor as medidas de prevenção, tais como o uso das máscaras, a devida higienização das mãos e dos espaços celebrativos e a comunhão na mão, entre outras”.
O abraço da paz ou o beijo à imagem do Menino Jesus são dois dos gestos que, à semelhança do que ocorreu no Natal de 2020, se encontram suspensos também este ano.
A covid-19 provocou mais de 5,35 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.812 pessoas e foram contabilizados 1.233.608 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.