“A oração é a força da paz”, diz o Papa, recordando a Ucrânia e a Etiópia

O Papa apelou hoje à oração pelas populações atingidas pela guerra, com referência especial à Ucrânia e Etiópia.

“A oração é a força da paz. Rezemos, continuemos a rezar pela Ucrânia, tão martirizada”, disse, no final da recitação do ângelus, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro.

Francisco recordou que, a 25 de outubro, vai deslocar-se ao Coliseu de Roma para “rezar pela paz na Ucrânia e no mundo”, junto de líderes cristãos e representantes de religiões mundiais no encontro ‘O grito da paz’, numa “grande invocação a Deus”.

O encontro internacional organizado pela Comunidade de Santo Egídio começa este domingo, chegando à sua 36ª edição.

Francisco reafirmou este domingo a sua preocupação com a “persistente situação de conflito na Etiópia”, apelando à defesa da “população indefesa” e à busca de soluções “duradouras” de paz e de reconciliação.

“A violência não resolve as discórdias, mas apenas aumenta as suas trágicas consequências”, advertiu, convidando todos à oração, solidariedade e ajuda humanitária para o povo etíope.

O Papa lamentou ainda o impacto das recentes inundações em vários países africanos, rezando pelas vítimas e os “milhões de desalojados”.

A intervenção evocou o início do novo Governo na Itália, pedindo orações “pela unidade e a paz” no país.

Antes da oração, Francisco convidou os católicos a “cultivar a sinceridade e a humildade de coração” na sua vida espiritual, para se apresentar a Deus “sem fingimentos”.

O Papa alertou, em particular, para a “soberba espiritual”, que leva a julgar os outros e a considerar-se melhor do que eles.

“Assim, sem perceberes, adoras o teu eu e apagas o teu Deus. É uma saída que volta a si mesmo, assim é a oração sem humildade”, observou.

No Dia Mundial das Missões, Francisco deixou votos de que todos saibam cultivar o “desejo de participar na missão universal da Igreja, através do testemunho e do anúncio do Evangelho”.

O Papa recordou a beatificação, este sábado, em Madrid, do padre redentorista Vincente Nicasio Renúncio Toribio e onze companheiros, mortos em 1936 durante a perseguição contra os cristãos na guerra civil.

(Com Ecclesia)

 

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