Diocese encerra Ano da Fé propondo o desafio da Nova Evangelização.
D. António de Sousa Braga disse esta manhã durante a Eucaristia que assinalou o encerramento “oficial” do Ano da Fé, em Angra do Heroísmo, que um dos grandes frutos deste ano foi o facto de ter colocado Jesus no centro da vida, através de uma “autêntica e renovada conversão”.
Segundo o prelado açoriano todos os cristãos são chamados agora à Nova Evangelização que constitui um desafio permanente através da palavra, da Eucaristiae da caridade.
“A nova evangelização tem origem no anúncio de Cristo, a partir da experiência pessoal e do testemunho de cada um”, acrescentou o Bispo de Angra que convocou todos os cristãos a serem “militantes” na construção de uma sociedade melhor.
Para isso, D. António de Sousa Braga diz que é preciso “dar as mãos” e “caminhar em conjunto”, independentemente da geografia ou das circunstâncias de cada um. E deu como exemplo a solidariedade gerada em torno das vítimas do furacão Haynes nas Filipinas.
Citando Bento XVI, o Bispo de Angra lembrou que o processo de globalização “faz-nos vizinhos” e o amor a Cristo “torna-nos irmãos” e ajuda a construir uma sociedade mais justa, “a civilização do amor”.
Durante a homília dominical, o Bispo de Angra deixou ainda uma palavra de reconhecimento pela realização do Conselho Pastoral Diocesano, que se realizou este fim de semana em Angra do heroísmo, e constituiu um momento “de consulta, de auscultação e de partilha indispensável” para alcançar os desafios impostos pelo novo ano pastoral que tem como propósito a comunicação.
“Queremos melhorar a comunicação no interior da Igreja e da Igreja para a sociedade e isso exige uma melhor organização a nível do centro da Diocese mas também uma maior colaboração de todas as instâncias diocesanas, seja ao nível dos serviços pastorais e dos movimentos, seja ao nível do território”, concluiu o Bispo de Angra.