D. António participou no primeiro encontro do Movimento dos Romeiros de São Miguel com a nova direção. E pediu o empenho ?forte? dos romeiros em todas as dimensões da vida comunitária.
O Bispo de Angra pediu hoje aos romeiros de São Miguel que sejam “membros ativos” das suas paróquias e “deem um testemunho” da sua fé em todas as dimensões da vida comunitária.
Durante o primeiro encontro de responsáveis do Movimento de Romeiros de São Miguel, com a nova direção coordenadora, presidida por João Carlos Leite, que se realizou em Ponta Delgada este domingo, D. António de Sousa Braga diz esperar que as romarias quaresmais mantenham a sua “autenticidade e sejam genuínas” como momentos de oração e de aprofundamento espiritual.
Para o Prelado de Angra a prática do “romeiro autêntico” não se esgota, no entanto, na duração da romaria e deve estar sempre presente ao longo de todo o ano, em todas as etapas da vida.
“A prática religiosa do romeiro autêntico impele-o a ser um membro ativo da sua comunidade paroquial e dar testemunho vivo da sua fé. Só assim será um evangelizador”, conclui.
Também o novo coordenador do Movimento de Romeiros de São Miguel, João Carlos Leite, lembra que os desafios “são muitos” sobretudo atendendo às “circunstâncias em que vivemos com tanta dispersão e angústia”.
“Onde existir um rancho de romeiros não deverão existir problemas sociais, sobretudo fome”, diz João Carlos Leite que apela à simplicidade da vida.
“Temos de aprender a viver na simplicidade e a oração deve ajudar-nos porque a nossa felicidade não está em ter muitas coisas mas sim na nossa fé”, diz João Carlos Leite.
Melhorar a organização e funcionamento da estrutura e aprofundar diariamente a vivência do romeiro, quer na vida quotidiana quer no relacionamento com outros movimentos dentro da Igreja, são dois dos principais objetivos apresentados por este novo grupo coordenador de que fazem parte Ildeberto Piques Garcia, Nuno Miguel Rodrigues, Humberto Sousa e Paulo Amaral Borges, tendo como assistente espiritual o Pe Nuno Maiato.
Esta nova equipa estará em funções nos próximos cinco anos e coordenará o trabalho de 52 ranchos de romeiros na maior ilha do arquipélago.