Na bagagem leva o desafio da nova evangelização. D. António convida os graciosenses a irem ao encontro do outro, na catequese e na caridade.
A celebração dos Sacramentos, as questões de ordem pastoral e a ação sócio caritativa desenvolvida pela igreja e pelos seus movimentos na ilha Graciosa, constituem os três pontos essenciais da primeira visita pastoral do Bispo de Angra neste novo ano pastoral, que se iniciou a 6 de outubro.
“A Visita Pastoral é sempre um momento de exame de consciência e de revisão de vida” adianta o Prelado que incita os graciosenses a “irem ao encontro do outro”, seja o que está afastado da igreja, nas “periferias” como disse o Papa Francisco, seja o que está dentro da Igreja.
“A Nova Evangelização é também para os que estão dentro da Igreja” porque “a Palavra de Deus tem de soar sempre como Boa Nova, que ilumina a mente e aquece o coração, que mobiliza e empenha”, recorda o Bispo de Angra.
Por isso, D. António vai privilegiar nesta sua visita pastoral o contato com as pessoas e a vivência nas diferentes comunidades paroquiais, sem esquecer os responsáveis pelos diferentes movimentos e a equipa sacerdotal da ilha.
No momento em que se aproxima o fim do Ano da Fé, O Bispo de Angra convoca todos os graciosenses a viverem a fé de forma entusiástica porque “a Igreja só transmite a fé que vive”.
No centro da atenção do responsável máximo da Diocese de Angra está a juventude que requere “novas estratégias pedagógicas, no itinerário catequético, mas também e, sobretudo, o desafio permanente do testemunho autêntico de vida cristã”.
D. António de Sousa Braga lembra que “antes de ser transmissão doutrinal, a catequese é, sobretudo, vivência concreta da fé. Antes de nos queixarmos das crianças e dos pais, vejamos até que ponto vivemos e testemunhamos a fé, que pretendemos transmitir”. Trata-se de uma fé que deve ser “esclarecida” e materializada na liturgia “a primeira escola da Fé”, conclui.
No entanto, D. António de Sousa Braga alerta para a necessidade de se “verificar a qualidade” das Eucaristias Dominicais.
“Até que ponto são momentos de experiência da graça divina, ou se reduzem a uma repetição cansada de ritos, que não tocam a vida?, reflete o Bispo de Angra.
Na agenda desta visita pastoral à Graciosa, estão ainda as questões relacionadas com a ação sócio caritativa organizada pelas diferentes comunidades graciosenses que não deve ser “apenas assistência, mas implica justiça social”.
A visita terminará no dia 21 de Novembro.