“Andra P´ra Cá” é o lema da Aldeia, que tem as inscrições abertas até dia 31 de março

O bispo de Angra foi o primeiro a inscrever-se na ‘Aldeia da Esperança’, no dia 15 de dezembro de 2024, na apresentação desta atividade destinada aos jovens açorianos, no final da Visita Pastoral à ilha de São Jorge.
“Queremos trazê-los para aqui, não para os retirar do mundo mas para que vejam o mundo a partir desta realidade; É a geração que vai ter o mundo nas mãos e este mundo que se descentrou de Deus e está preocupado com o lucro, com o comércio e com a exploração, em que as guerras são a expressão da crueldade que nós podemos ter uns para com os outros e com a natureza”, explicou D. Armando Esteves Domingues, nessa data, no final da sua visita pastoral à Ilha de São Jorge, em declarações ao Sítio Igreja Açores.
Gisela Baptista explica que, até agora, existiu uma pré-inscrição na ‘Aldeia da Esperança’ para saberem do “interesse em quantidade dos jovens”, e já estão na fase da “inscrição oficial”, até ao dia 31 de março, através de um formulário online.
A organização adianta que a ‘Aldeia da Esperança’, com o tema ‘Jovem, anda p’ra cá’, vai ser um “grande encontro”, para “várias centenas de jovens”, a quem é pedido “compromisso de fé e ação”, onde Deus, a natureza e a amizade serão protagonistas, com seis propostas: ‘Espiritualidade e Contemplação; Sustentabilidade e Ecologia Integral; Educação Ambiental; Comunidade e Solidariedade; Relação com a Natureza; Acolhimento e Turismo Religioso’.
“A partir de um estilo de vida simples, focado menos no consumismo e mais em valores éticos e sociais, a Aldeia quer ser um farol de espiritualidade, solidariedade e sustentabilidade, para a tua vida. A defesa do ambiente e a prática de um estilo de vida mais simples e consciente são princípios fundamentais para a construção de um futuro mais esperançoso para a tua e para as próximas gerações. Nesta Aldeia, és interpelado a refletir sobre a criação de Deus, a pobreza social e a exploração ambiental”, desenvolve, na página online criada para esta atividade de verão.
Segundo a coordenadora Serviço Diocesano de Juventude de Angra, após a ‘Aldeia da Esperança’, “cada jovem deve entender-se como parte da criação divina, ajudando a preservar e a cuidar do dom da sua vida”.
Esta iniciativa, desenhada pelo Conselho Pastoral Diocesano e trabalhada com o Serviço Diocesano á Juventude e a ouvidoria de São Jorge, está integrada nas iniciativas diocesanas da vivência do Jubileu da Esperança, que se assinala este ano.