Equipa sacerdotal faz balanço positivo da visita pastoral e diz que a experiência in solidum está “em caminho”

Padre Ruben Pacheco e padre João Paulo Brasil dividem trabalho nas quatro paróquias e nos três curatos

Foto: Igreja Açores/CR

A ideia de voltar a ter um terceiro sacerdote na ilha Graciosa parece cada vez mais remota e, por isso, sacerdotes e leigos iniciam agora um caminho de maior comunhão eclesial de forma a que uns e outros possam complementar-se dedicando-se àquilo que é o específico do seu ministério.

“Se tivéssemos mais um padre poderia ser melhor”, mas o momento que a diocese vive e as exigências também de outras zonas, compromete à partida o desejo de mais um clérigo na ilha, que tem pouco mais de 4 mil habitantes e quatro paróquias e três curatos.

“Foi um assunto que o senhor bispo tem abordado de forma muito clara e as pessoas que, à partida,  podem ter reservas têm agora uma oportunidade de compreender melhor”, refere o padre Ruben Pacheco.

“Esta visita foi, assim, uma oportunidade de ouro para dizer que todos estão implicados e se aqui ainda é o futuro, a verdade é que em muitos sítios já acontece o protagonismo dos leigos e este é o futuro da Igreja”, refere.

“Não sei se será imediata esta participação qualificada mas acredito que com formação teremos muitos leigos empenhados em dar o seu melhor à Igreja” salienta o padre ouvidor Ruben Pacheco, enfatizando que há questões como a formação que têm de ser acauteladas e desenvolvidas, com muita urgência.

“Durante esta visita, a forma como as pessoas têm acolhido e interiorizado o que D. Armando Esteves Domingues diz , faz-nos ter esperança” disse ainda o sacerdote.

Para o padre João Paulo Brasil, o segundo sacerdote, há mais de 20 anos na ilha e professor de Educação moral e Religiosa Católica, o importante é que se mantenham as pastorais tal e qual elas existem na ilha.

“ Se desempenharmos o nosso ministério com alegria e dedicação teremos a correspondência das pessoas e nalguns casos até vamos criando raízes e vamos sentindo que os nossos projetos têm tido correspondência” diz o sacerdote alertando para a necessidade de se continuar a fazer trabalho pastoral em áreas chave como a família, a catequese ou o apoio aos mais vulneráveis.

A visita pastoral à Graciosa terminou este domingo. Foi marcada pelas celebrações do crisma mas também por encontros quase proféticos entre o bispo e mais de 300 crianças da catequese ou entre o bispo e os Idosos das duas misericórdias.

Conselho Pastoral da Ouvidoria considera visita pastoral “tempo de renovação” e “oportunidade” para crescer na comunhão eclesial

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