Acolhimento foi este domingo
Os jovens universitários da ‘Missão País’ regressam a Vila Franca do Campo (ilha de São Miguel), na Diocese de Angra, para o segundo ano de projeto nesta comunidade açoriana, de 1 a 8 de fevereiro.
“A alegria que sentimos de estar a missionar e percebermos que estamos a dar alguma coisa aos outros, e estamos também a crescer individualmente, é muito grande e indiscritível. Até parece um cliché mas a alegria da missão é grande e só quem a vive pode testemunha-la”, disse Vasco Diniz, um dos chefes de oração da ‘Missão País’ de Vila Franca do Campo, ao Sítio Igreja Açores.
‘Missão País’ regressou pelo segundo ano, a Vila Franca do Campo, durante oito dias, de 1 a 8 de fevereiro e a equipa conta com três chefes açorianos, em oito, e vários universitários das ilhas do Arquipélago dos Açores.
“Temos uma grande responsabilidade de acolher 50 jovens de vários lugares que querem participar com alegria na missão e estão disponíveis para transformar. Isso traz-nos muita responsabilidade”, referiu Vasco Diniz, que, em 2024, esteve em Vila Franca como missionário.
Cada ‘Missão País’ realiza-se durante três anos na mesma localidade e, segundo este chefe de oração, conseguem perceber o porquê desta duração através da ‘Mãe Peregrina’, um dos símbolos deste projeto, “que concede três graças: a graça do acolhimento, a graça da transformação e a graça do envio”.
“No primeiro ano estabelecemos laços, chegamos, damo-nos a conhecer e mostramos que somos de confiança a testemunhar Cristo. No segundo ano, já com a confiança criada, queremos ir mais além: chegar e ajudar a transformar; o último ano procuram que a ‘despedida’ seja um envio, tanto para a localidade como para os missionários”, desenvolveu.
‘Não se perturbe o vosso coração’ (J0 14, 1-6), é o lema geral da ‘Missão País’ 2025, Vasco Diniz salienta que, entre os estudantes universitários, vivem “momentos de oração, de partilha e de muita animação”, o que permite “criar vínculos na fé e uns com os outros”.
Os 50 missionários estão alojados no centro dos Escuteiros de Vila Franca do Campo, e, segundo o programa geral da missão, passam os dias a visitar instituições, sobretudo o lar, creche, escola, fazem missão porta-a-porta, acompanhados pela Mãe Peregrina’, desenvolvem um teatro para a comunidade, que apresentam no encerramento da atividade.
O projeto ‘Missão País’ está a comemorar 22 anos em 2025, 73 missões, com 4140 jovens, já passaram por 232 lugares, mas só chegou ao Arquipélago dos Açores e à Diocese de Angra, em 2024
O jovem Vasco Diniz, que vai participar na sua terceira Missão País, afirma que “não há experiência igual”.
“Só vivendo uma Missão é que conseguimos expressar a alegria que sentimos ao vermos que a nossa presença pode fazer a diferença, para os outros e para o nosso crescimento”, acrescentou, ao sítio online ‘Igreja Açores’.
Esta iniciativa universitária começou com estudantes ligados ao Movimento Apostólico de Schoenstatt, com 20 jovens, em 2003.